Capítulo 13: Subversão dos Sexos!

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A subversão dos sexos também é um dos pilares do feminismo

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A subversão dos sexos também é um dos pilares do feminismo.

Judith Butler, com quem já tratamos aqui, falava muito e defendia a teoria queer. Para a feminista de terceira onda, o conceito de "feminino" são artimanhas discursivas arquitetadas por uma sociedade masculinista e falocêntrica. Na cabeça de Judith, existe uma hierarquia de gênero dentro da linguagem e política. Ainda nessa "sociedade" concebida em sua cabeça, a heterossexualidade é compulsória.

Sendo mais exata, ela advogava pela superação de uma estrutura identitária essencialista, ou seja, para ela, o ser humano nasce indefinido (neutro) e, graças à família, à escola, à sociedade, às instituições etc., define-se e atrela-se a um papel binário homem-mulher ditado por um "sistema patriarcal opressor". Ou seja, para ela, você que é mulher (não nasce mulher) e você homem (não nasce homem), mas nasce indefinido.

Seguindo suas premissas, o gênero -comportamento de cada sexo - e o próprio sexo não passam de produções, criações deliberadas dos homens para que pareçam "naturais" ou "inevitáveis", mas não o são nem naturais nem inevitáveis.

Poderíamos definir gênero como a autopercepção que todo ser humano tem da própria sexualidade. Essa autopercepção não coincide [segundo as feministas] com a sexualidade biológica e varia com o tempo. A opção de gênero não é uma escolha que se faz de uma vez por todas na vida e pode mudar quantas vezes quisermos. Mais do que escolha, trata-se de uma espécie de construção nunca acabada: não escolho entre algo que outrem determinou, mas me oriento de maneira sempre fluida e aberta, para o meu desejo. O gênero é performativo [...] não existe diferença entre homem e mulher [...] não se nasce homem, não se nasce mulher. A cultura e a sociedade nos tornam homens e mulheres, mediante a imposição de comportamentos e padrões heteronormativos.

Ou seja, você nasce indefinido e, se você é homem ou mulher, foi uma construção. O seu biologico é ignorado. O que importa é seu gênero. O ser humano nasce "neutro" e o género constrói tudo. Em suma, a proposta é que a participação na revolução sexual feminista se inicie com a negação da nossa identidade sexual (sexo) e passando a adotar posturas e comportamentos (gênero) que não se definam nem para a masculinidade nem para a feminilidade, que nos tornemos todos nós uma réplica da própria Butler: alguém para quem se olha sem conseguir enxergar uma mulher, tampouco um homem completo.

Mas enfim, não vou falar tanto das ideias de Judith Butler aqui porque já falei bem sobre isso no Capítulo 5, então volta lá e dá uma olhadinha! 😉

Natureza, corpo e sexo é o que somos. Não é uma questão de dissertar sobre a diferença entre os sexos. Mais urgente que isso é reforçar que existe uma profundidade identitária nele. Chegamos ao ponto em que é preciso defender o óbvio acerca da profundidade dos sexos. O sexo do bebê é definido no mesmo instante em que se define que haverá um bebê. No mesmo ato de concepção de um ser humano, concebe-se seu sexo (macho ou fêmea) ou, em raros casos, seus problemas de definição (hermafroditismo).

A perspectiva de Judith Butler ignora toda a estrutura da realidade, e faz, é bem verdade, chacota dela. Sempre soubemos que o sexo determina o comportamento de cada pessoa, e mais: há milênios, o sexo define funções sociais e profissionais. Mesmo aqueles que lutam contra sua condição sexual - porque realmente houve luta - sabem que essa condição é primariamente física e, para não deixar de dizer o óbvio, sabem que essa condição existe. O que Butler argumenta não passa de uma inversão que, por simples critério de preferência pessoal, considera mais justa. As feministas nos querem convencer de que o elemento "gênero" é absolutamente determinante, deixando para trás todo "lixo" biológico. Tentar convencer a humanidade de tal inversão é muito mais arbitrário e autoritário do que qualquer estipulação pré-definida de comportamentos sexuais.

Se, por outro lado, as diferenças entre os sexos não são construções sociais - se são, antes, o produto de diferenças inatas, biológicas - então interferência governamental alguma, seja lá em qual escala, há de criar a utopia feminista. Com efeito, se as diferenças de gênero são naturais, então a idéia feminista do progresso não é progresso de modo algum, e sua agenda aliás torna homens e mulheres piores, empurrando-os para longe de suas verdadeiras preferências em prol de uma fantasia feminista. O peso da pesquisa científica e da observação pura e simples leva-nos à conclusão politicamente incorreta de que o gênero não é uma construção social. Sem dúvida, a socialização influencia o moldar do nosso comportamento; porém, as diferenças sexuais exercem uma influência enorme em quem somos como humanos. Entre outras coisas, isso quer dizer que as mulheres e os homens terão preferências e reações diversas em muitas situações coisa importantíssima a levarmos em conta quando examinarmos como a visão feminista para o nosso país está, muitas vezes, em oposição direta aos instintos e interesses manifestos das mulheres. A subversão dos sexos é a negação das identidades. A negação dos comportamentos naturais femininos e masculinos. E isso, contribue mais uma vez com a destruição da família tradicional - que também é um dos pilares do feminismo. Tem uma frase do Groucho Marx, até bem irônica e é mais omenos assim: "você vai acreditar em mim? Ou em seus próprios olhos?"

É como se um transexual ficasse frente à frente com você e falasse: você vai acreditar em mim que estou falando que sou uma mulher? Ou nos seus olhos que estam denunciando que eu não sou uma mulher?
Então, você vai acreditar naquilo que as pessoas te dizem, ou naquilo que você vê?

É como se um transexual ficasse frente à frente com você e falasse: você vai acreditar em mim que estou falando que sou uma mulher? Ou nos seus olhos que estam denunciando que eu não sou uma mulher?Então, você vai acreditar naquilo que as pessoas ...

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Fonte 1: Livro Feminismo Perversão e Subversão.
Fonte 2: Livro Manual do Politicamente Incorreto do Feminismo.
Fonte 3: Livro Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade.
Fonte 4: https://youtu.be/IVlrHrKCUvA
© 𝑇𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑠.

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