A Revolução Sexual, como disse nos primeiros capítulos, é um dos pilares do feminismo. Por meio disso, o movimento quer mesmo fazer uma Revolução de sexo, tanto na identidade sexual como no comportamento sexual. Ou seja, é a negação das identidades. Tanto feminino quando masculino.
A Revolução Sexual foi uma forma de pensar sobre a liberdade sexual humana, desafiando a moral tradicional. Atingiu seu ápice nos anos 60, embora este não tenha sido seu início.
A principal ruptura foi com as relações heterossexuais e monogâmicas, e também surgiu uma forte apologia a Pílula Anticoncepcional. Basicamente era uma revolução da natureza do homem e da mulher, e da forma como eles se relacionavam. Toda forma alternativa de sexualidade e o aborto também recebeu uma forte defesa.
Para David Allyn, a Revolução Sexual foi o momento em que a sociedade “saiu do armário” em relação ao sexo antes do casamento, masturbação, fantasias eróticas, pornografia e sexualidade. O paraíso do prazer incluindo sexo sem compromisso, vivido de forma livre e diversificada.
A fase é marcada pelo desejo de algumas mulheres ocidentais de reproduzir os defeitos sexuais que sempre foram, no imaginário social, atribuidos aos homens: prosmicuidade, desapego e irresponsabilidade com relação aos filhos. O escritor russo Sorokin se vale do termo “vício”, para descrever o aumento no número de adultérios, episódios de fornicação, abandonos, divórcios etc.
Essa “questão sexual” ou “vício” passaram a ser publicamente e ostensivamente defendidos com o advento da segunda onda: faça amor, não faça guerra, goze livremente, lute pela soberania de seus desejos, liberte-se da decência, assuma-se, viva o amor livre.
O russo Pitirim Sorokin também publicou um relatório sobre os efeitos do pensamento feminista de liberação sexual. Foi uma fase em que “as feministas condenavam a estrutura social da América como opressiva e lutavam por uma nova visão de mundo, uma que não envolvesse Deus ou regras societárias”.
No feminismo, temos uma grande defesa em uma das mães do movimento feminista, Kate Millet. Ela reforça esta ideia em seu livro Política Sexual. Ela vai falar como deveria ser, uma Revolução Sexual feminista!
A escritora e feminista faz questão de ressaltar que a chamada Primeira Onda falhou justamente por ter buscado apenas direitos civis, pois eles não são nem de longe tão importantes quanto a luta pelo fim do patriarcado e instalação da revolução sexual.
A intenção sempre foi que a Revolução Sexual deveria ser o motor das transformações nas relações humanas, nas relações do casamento e na família. Shulamith Firestone em seu livro “A dialética do sexo” apresenta às mulheres quatro etapas para se alcançar o objetivo da causa feminista, um desses objetivos é atacar a família através do socialismo feminista.
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Desculpe-me, feminista!
Literatura FemininaEstudo o que a escola não me pediu para estudar. Perfil dedicado a te contar algumas verdades sobre o feminismo. Leia, pesquise, e tire suas próprias conclusões! <3 © 𝑇𝑜𝑑𝑜𝑠 𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑟𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑠𝑒𝑟𝑣𝑎𝑑𝑜𝑠.