Perigosas Lembranças

Intensos

Bom, voltando para o mundo dos vivos do Wattpad! Rsrsrsrs...

Por fim, posso voltar a essa história e pra valer nem que seja uma vez por semana. Estou aproveitando para reescrever os capítulos anteriores, só corrigindo erros de ortografia e coerência, nada que mude a história. Aproveito e vou colocando designs que crio. 

Ah, pessoal, que me acompanha há mais tempo, deem uma olhada lá no prólogo, fiz um vídeo trailer da história. Gostei do resultado, modéstia às favas. E também coloquei designs com as fotos e nomes dos atores que representam os personagens principais.

Mais um capítulo hot! Espero que gostem!

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O carro estacionou diante de uma construção formada por três prédios anexos, cada qual de uma cor diferente: amarelo, laranja e verde: a ONG Girassol.

Letícia saiu do carro acompanhada por Raul, outro guarda-costas, que revezava os dias com Igor. Era mais baixo, porém, igualmente robusto e mais bonito.

Que Ricardo não saiba que eu penso isso, riu para si mesma. Porém, foi essa impressão que teve quando foi "apresentada" ao sujeito na primeira vez que ele a acompanhou. Contudo, apesar de mais acessível do que Igor, Raul não abandonava a postura de alerta.

Letícia contemplou a ONG ainda parada ao lado do carro. Estava nervosa; conheceria outras pessoas e outro mundo, fora daquele que havia se habituado, como sua mansão e o hospital em que ficou, sem a companhia de Ricardo.

Ricardo.

Mordeu os lábios. Pela manhã, seu esposo lhe indagou se queria que a acompanhasse em seu primeiro dia de volta à ONG, mas ela recusou, embora a vontade de aceitar a oferta não lhe faltasse. Não deveria ficar naquela dependência emocional por ele e tampouco demonstrá-la.

Ricardo.

As lembranças da noite anterior, ou melhor, do dia anterior desde a tarde lhe assomaram à mente. Deus, era uma pervertida! Ali não era a hora, nem o local para pensar...

- Dona Letícia – o toque de Raul sobre seu ombro a sobressaltou – Desculpe.

- Não, tudo bem, eu estava distraída. O que foi?

- A senhora prefere aguardar aqui? Posso chamar sua amiga se quiser.

Antes que ela respondesse, escutou a voz de Laura:

- Letícia!

Olhou para o lado e avistou-a diante de um portão grande de grades de ferro; ao lado dela, encontravam-se um grupo de pessoas, cinco ou seis. Todos se aproximaram, mas Laura quem se adiantou em abraçá-la. A moça cumprimentou com um meneio da cabeça a Raul, que estava a certa distância, e depois se dirigiu à amiga:

- Que bom que você veio. Ansiei pela sua volta.

- Claro que eu viria. Já estava na hora.

- Então... pronta? - Letícia assentiu. Laura a puxou pela mão e estendeu a outra apresentando cada uma das pessoas que a olhavam com satisfação – Eles são os demais membros do grupo. Sem eles nosso trabalho não seria possível. Alexandre, que cuida das finanças. Heloísa, do marketing e das comunicações. Lucas, o marido dela e o coordenador da estrutura dos cursos profissionalizantes e aulas da ONG. Fred, o coordenador de TI e do laboratório de informática. Leandro, o organizador de eventos. E Vilma, nossa ex-secretária, recém-promovida como minha assistente pessoal.

À medida que foram apresentados, Letícia apertou as mãos de um rapaz negro e de óculos, uma mulher loira, um homem moreno claro bastante alto, outro baixinho que também usava óculos e a última, uma mulher de pele escura, que possuía traços e o cabelo que lembravam uma índia. Esta última Laura a envolveu pela cintura com carinho.