Letícia é uma jovem mulher que se vê num quarto de hospital, vítima de um acidente e sem a menor ideia de quem seja. Ao seu lado, encontra-se Ricardo Fontes Guerra, famoso e rico empresário, um homem tão atraente como enigmático que revela ser seu m...
Bom, mais um capítulo. Finalmente, consegui colocar a cena quente que tanto queria e lhes mencionei.
Divirtam-se!
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A residência dos Velmont se localizava no bairro Ipiranga, a pouca distância do Parque da Independência. Era magnífica, mas menor em tamanho, estrutura e terreno do que a que vivia com Ricardo.
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Mesmo assim, ao se deparar com a habitação, Letícia experimentou uma sensação familiar e saudosista.
Seus pais a esperavam diante da mansão com uma comitiva de empregados. Todos sorriam acolhedores, Letícia imediatamente sentiu empatia por eles.
- Olá, minha princesinha! – Luciana foi a primeira a acolher a filha nos braços – Que bom que veio visitar sua antiga morada.
- Oi de novo, mãe – Letícia se afastou para fitar seu rosto. Virou-se para Marcos e também o abraçou – Oi, pai.
- Oi, querida. Que bom que veio nos visitar. - ele emulou um sorriso quase imperceptível – Sentimos sua falta
- Mas, pai, ontem mesmo nos vimos na festa... e nem faz uma semana que voltei a morar com o Ricardo.
- Ah, mas seu pai, querida, ultimamente tem estado assim... muito sentimental e mais apegado a você.
- Tenho razão, não é? – o semblante seu anuviou – Depois de quase perder minha filha...
- Ai, ai, ai! Pelo amor de Deus, Marcos! Não vamos começar com baixo astral – Luciana ergueu o braço para o alto – Já passou. Nossa filha está aqui inteirinha... e bem à nossa frente.
- É, você está certa. - ele deu de ombros – Venha, querida, vamos te apresentar de novo às pessoas que trabalham para nós e que te viram crescer.
Marcos pegou na mão da filha e apresentou um por um. A maioria lhe cumprimentou com evidente afeição, outros foram mais reservados, mas em nenhum Letícia detectou qualquer tipo de hostilidade ou frieza. Uma atitude bem diferente dos empregados que tinha na própria mansão. Por mais educados e solícitos que fossem, grande parte se mantinha distante e um ou outro não conseguia disfarçar certa antipatia – como Glória, Anselmo e Larissa. O contraste era bem gritante com os serviçais da casa de seus pais.
- Minha menina, que bom que você está bem! - uma senhora clara, baixa e rechonchuda, de cabelos castanhos e encaracolados, presos num coque abraçou Letícia com força; depois a soltou, encarando-a e derramando copiosas lágrimas – Não sabe como morri de aflição enquanto esteve internada naquele hospital!
- Eu... - Letícia a encarou confusa, tentando se lembrar de quem era
- Sou eu, Júlia, sua antiga babá e agora governanta desta casa. - colocou as mãos da moça em seu rosto – Não consegue mesmo se lembrar de mim?