Uma das maiores certezas na vida de Chris Evans era de que o amor não era para ele. Apaixonado a vida inteira pela mesma mulher, a qual nunca correspondeu o amor que ele sentia, Chris se convenceu desde muito novo, que algumas pessoas, simplesmente...
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Os lábios de Malva e de Chris estavam colados e seus corpos travavam uma batalha por poder da qual Chris sabia que nunca venceria. Enquanto ele suspirava, puxando os fios ruivos entre seus dedos, Chris deixou que Malva desabotoasse sua calça e descesse o zíper.
Ele, que estava por cima, não interrompeu o contato visual quando tirou a camisa e a jogou longe. Os dedos de Malva percorreram seu corpo e ele gemeu, mexendo o quadril, quando ela segurou sua excitação, o masturbando.
Suas testas estavam úmidas, assim como seus corpos e a cama, quando Chris a olhou nos olhos e, entregue ao momento, sussurrou:
-Eu te amo! Muito! Demais…
No entanto, ao invés de responder algo decente,ela apenas respondeu um "Acorda!", o que fez ele ficar confuso.
A sensação de ter Malva entre seu braços e em volta da ereção que tanto o incomodava, começou a passar. Chris percebeu que tinha sido apenas um sonho quando alguém o sacudiu, o chamando.
Então, ele abriu os olhos de uma vez e percebeu que não era seu corpo que estava úmido de suor: Era a cama que estava encharcada, como se tivessem derrubado um balde de água morna.
-Chris? Tá acordado?
Ele se sentou, assentindo. Não conseguia exergar muita coisa, afinal, estava no escuro e, segundo o relógio digital sobre o criado mudo, eram quatro e meia da manhã.
-Tô…
- Chris, preciso que mantenha a calma.
Ele franziu a testa e buscou a voz de Malva, que estava à sua direita. O sono ainda atrapalhava seu raciocínio, na verdade.
-Hm… Certo.
-A Emilly vai nascer.
Ele assentiu, de novo, esfregando o rosto. Um bocejo escapou por seus lábios e ele murmurou um "Eu sei, Princesa!". Isso fez Malva enfiar um tapa na própria testa e bufar. A seguir, ela praticamente berrou, o sacudindo pelo braço.
-A porra da bolsa estourou, Homem! Eu vou parir!
-Agora?! - Chris arregalou os olhos, sentindo o pânico dominar seu corpo. - Mas ela não ia nascer só no mês que vem?!
-Ela decidiu vir antes! Me ajuda!
Chris saltou da cama e quase escorregou em Dodger. Então, ele ligou a luz do quarto e tentou raciocinar o que deveria ser feito naquele segundo, mas seu cérebro tinha virado gelatina.
