Uma das maiores certezas na vida de Chris Evans era de que o amor não era para ele. Apaixonado a vida inteira pela mesma mulher, a qual nunca correspondeu o amor que ele sentia, Chris se convenceu desde muito novo, que algumas pessoas, simplesmente...
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O sol brilhava dourado contra o cabelo ruivo de Malva, deixando um brilho cobre pelos fios compridos e penteados. Era fim de tarde e o casal tinha passado o dia passeando em um shopping, fazendo algumas compras e, posteriormente, almoçando/jantando.
Malva tinha ligado umas duzentas vezes para Lisa no processo, mas elas passaram uma tarde extremamente agradável junto com Dodger. Então, naquele momento, ela estava relaxada.
Caminhando de mãos dadas com Chris, Malva falava sobre uma nova ideia que teve para o roteiro, a qual os produtores concordaram na mesma hora. Enquanto isso, eles andaram pelo estacionamento a céu aberto do shopping, as inúmeras sacolas de compras na mão de Chris e a bolsa transversal de Malva sobre seu peito.
Localizando o carro deles, Chris soltou a mão de Malva para puxar as chaves dos bolsos e depois, voltou a dar a mão a ela, com o objeto entre suas palmas. Malva continuava falando, super Empolgada quando o homem abriu o porta malas e enfiou as compras dentro.
-E aí, quando ninguém estiver esperando… Bum! Uma morte inesperada! Mas detalhe… A Morte vai ser falsa!
-Hmmm… - Chris se ajeitou no banco, pondo o cinto de segurança e esperando Malva pôr o dela. - E eu posso saber de quem vai ser essa morte?
-Que?! - Malva arregalou os olhos e negou. - É claro que não, né, Christopher?
-Ah, qual é! Eu sou seu namorado!
-E também é ator da mesma série que eu escrevo! - Malva ergueu uma sombrancelha, enquanto Chris terminava de ajeitar o retrovisor e o painel do carro.
-E eu vou contar para quem que você me contou, mulher?!
-Não, mesmo! - Malva negou, sorrindo. - Mas se você quiser saber quem vai morrer futuramente…
Chris rodou a chave no carro e franziu a testa, olhando para a namorada, confuso.
-Quem?
Malva, ainda sorrindo, se aproximou do namorado e beijou a bochecha dele, demoradamente, deixando uma marca de batom vermelho próximo à linha da barba que crescia desde o dia anterior por não ter tido tempo para fazê-la.
A mão de Malva pousou, delicadamente, sobre a coxa direita de Chris e ela correu as unhas compridas, pintadas com francesinhas delicadas pelo pano da calça enquanto sua boca corria até a orelha do homem.
-Se você concordar, você.
Sorrindo e se remexendo no banco, Chris suspirou, segurando o rosto de Malva. Ela pegou sua mão e depositou um beijo na palma, voltando a piscar os cílios compridos em sua direção com um olhar que deixava claro não só o desejo, mas o amor também.
