Emilly Katherine Clark.
O nome brilhou na tela do monitor e o o homem franziu o nariz, avaliando a fonte escolhida. Era bonita, mas ele achava muito grossa.
O cachorro de Chris apareceu ao seu lado, segurando o leão de pelúcia na boca, com um pequeno sorriso canino. Dando uma pausa no atendimento virtual de uma loja de jóias, Chris acariciou Dodger por alguns segundos e encheu a cabeça dele de beijos. O pelo dele estava macio e bem quentinho devido ao sistema de aquecedor novo da casa.
Ainda era março e, portanto, por mais que já não estivesse no auge do frio, com neve constante e ventos congelados, as temperaturas continuavam baixas o suficiente para se debater de frio caso não houvesse um awuecedor.
Por alguns segundos, Chris encarou o ar, apenas pensando sobre o presente que queria dar para Malva. O aniversário dela era em quatro dias e, além de Malva estar vindo aos Estados Unidos para passar com ele e a família dele, Chris planejava, desde o início da gravidez, dar um presentinho a ela. No entanto, se perguntava se não seria mancada juntar o presente da gravidez, com o pessoal.
Frustrado, ele pediu para ver outra fonte de letras e se decidiu por uma mais fina e delicada, onde os nomes de sua afilhada brilhavam, mas dessa vez, sem o sobrenome. Por fim, enquanto Dodge dormia em seu colo, com as patas em seu ombro e a cabeça no seu pescoço, ele voltou ao catálogo de jóias.
O que dar para alguém que quase não usa nada?
Ele pensou em dar um livro, mas ela já tinha um monte. Também pensou em um CD, mas música era fácil de arranjar hoje em dia. Roupa? Não… Ela não parecia ligar. Flores ou chocolates era clichê e, na verdade, por mais que os enjoos tivessem parado por já estar no segundo trimestre de gravidez, ele achava que ela não ia gostar, realmente.
-Droga,Dod… Por que é tão difícil escolher um presente, hein?
Obviamente, o cachorro nem mesmo ouviu sua pergunta. Mas, aparentemente, o som do motor de um carro era o suficiente para Dodger acordar e, com pressa para ir receber Lisa e Scott, derrubar Chris e a cadeira que ele estava sentado. Pedindo paciência a Deus, ele continuou no chão e encarou o teto, bufando.
Se não amasse Dodger, teria feito picadinho de cachorro.
-Chris? O que está fazendo no chão, filho?
-Se morreu, eu não vou recolher o corp…! Ai, mãe… Doeu!
Lisa revirou os olhos e encarou Chris, que erguia o corpo do chão. Ele espanou a calça e deu de ombros, apontando para o cachorro.
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O Milagre. • Chris Evans
FanficUma das maiores certezas na vida de Chris Evans era de que o amor não era para ele. Apaixonado a vida inteira pela mesma mulher, a qual nunca correspondeu o amor que ele sentia, Chris se convenceu desde muito novo, que algumas pessoas, simplesmente...