Amo você

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Penúltimo

😆😆😆😆😄🙃

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Alexandra

— Devia estar descansando. — Joguei as chaves em cima da bancada da cozinha e soltei a sacola de compras. Tinha ido ao escritório por algumas horas, enquanto a mãe de Clarke a levava para o check-up pós-alta.

— Estou bem. Já descansei. O médico disse que minha recuperação está ótima.

Clarke estava abaixada pegando uma panela no fundo do armário. A visão daquela bunda era espetacular, mas eu não queria que ela se machucasse. Passei os braços em torno de sua cintura e a tirei da minha frente.

— Eu pego.

Ela suspirou quando esvaziei o armário em cima da bancada para ela escolher o que queria.

— Vou ter que me virar sozinha, sabe do meu jeito, não sabe? Você tem que começar a procurar um emprego novo, e eu devia voltar para o meu apartamento, provavelmente. Estou aqui há quase duas semanas, e você vai acabar enjoando de mim.

Tirei um fio de cabelo do rosto dela.

— O médico disse que você tem que ir com calma, porque seu pulmão ainda está se recuperando. Não está preparada para subir três lances de escada. Precisa de um elevador.

Eu tinha feito Clarke vir para minha casa depois da alta do hospital. Ela concordou, porque não lhe dei alternativa. Mas se fortalecia a cada dia, e logo estaria bem para ir para casa, mesmo que não fosse hoje. Eu só queria ela aqui.

— Posso ficar na minha mãe por um tempo. Ela tem um quarto extra no primeiro andar.

Toquei seu queixo com um dedo e o levantei para olhar em seus olhos.

— Está enjoada de mim?

Ela segurou meu rosto com as duas mãos.

— Meu Deus, não. Como posso enjoar de você, se cuida de mim o tempo todo e lava meu cabelo na banheira para eu não molhar o gesso?

— Por que quer ir embora, então?

— Não quero. Mas também não quero abusar da sua hospitalidade, Alexandra. Já me sinto bem para fazer algumas coisas, e, com exceção da escada, não tem mais motivo para eu ficar aqui.

Balancei a cabeça.

— Não tem? Que tal você querer estar aqui?

— É claro que quero. Mas você entendeu o que eu quis dizer.

Eu a peguei nos braços e a pus sentada em cima da bancada da cozinha para ficarmos cara a cara.

— Na verdade, não entendi. Por isso vamos conversar. Gosta da minha casa?

Ela olhou para a sala e para as janelas panorâmicas.

— Hum, isso aqui faz minha casa parecer um buraco. É deprimente entrar no meu apartamento depois de sair do seu.

— Ok, gosta do apartamento. E da companheira de quarto?

Ela se inclinou para a frente e me deu um selinho.

— Ela está me deixando mimada. E quando sai do banho coberta só com uma toalha, a vista é melhor que a das janelas panorâmicas da sala.

Segurei seu rabo de cavalo e mantive sua boca na minha quando ela tentou recuar. Clarke abriu a boca quando deslizei a língua por entre aqueles lábios carnudos. Foi um beijo longo e intenso, e senti meu coração pleno de novo.

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