─ ❝Eu vivi a minha vida inteira seguindo um único lema: A gangue na frente. Sempre.
Mas isso foi quando eu não conhecia Nailea Devora
A Baixinha com aqueles maravilhosos olhos castanhos e um corpo que faria todo homem rastejar. Foi idiota achar que...
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Vinnie
Esse cara estava me irritando. Eu sabia que ele não iria falar ainda, mas mesmo assim. Não estava na fase de pegar minha sweetheart ainda. Minha querida adaga. Pela sorte desse babaca. Eu estava apenas batendo nele. Seu rosto já estava bem ferrado, e ele tinha alguns de seus ossos quebrados. Se não começasse a falar, iria fazer exatamente o preciso. E ele não iria gostar.
Tinha se passado uma semana desde que o achamos, mas tudo indica que ele tem nos observado por mais ou menos esse tempo. Vasculhamos seu telefone com a ajuda de Blake, o cara era um gênio da tecnologia, mas não achamos nada até agora. Eu já esperava. Eles não iriam botar as informações cruciais em um negócio como esse.
Ando em direção a mesa onde Blake trabalha como computador. O cara estava completamente concentrado, mas eu sabia que largaria aquilo para ir tomar uma comigo. Além de Chase e Kio, era uma das pessoas que mais confiava naquele lugar. Além de ser um hacker, sabia usar uma arma e lutar como quase ninguém aqui.
Se pensarmos bem, cada um de nós quatro temos uma particularidade. Chase era o tatuador, como seu pai. Sua mãe tinha abandonado o barco a muito tempo e seu pai morreu ano passado. Era um dos melhores amigos de Harold, então ele praticamente vive aqui no bar, apesar de dividir um apartamento com seu irmão. A guarda legal de Chase era, tecnicamente, de Harold, assim como a minha e a do Kio. Kio era... bem, era Kio. Não tinha algo que o cara não conseguisse fazer, na verdade. Mas ele usava uma besta como ninguém. Seus pais eram ambos da gangue. Sua mãe tinha morrido de cancêr, e seu pai fugiu depois disso. Kio mora em um quarto ao lado do meu, em cima do bar. E tinha eu. Depois que minha família morreu e Harold me acolheu, virei seu filho. Talvez seja pelo fato de nunca ter conhecido meus pais, mas ele me tratava diferente dos meninos, apesar de amá-los também.
"Hey cara." Falo quando me aproximo de Blake, e ele levanta a cabeça do computador. "Conseguiu alguma coisa?" Sento a sua frente, e ele passa a mão pelo cabelo.
Blake era um cara bem intimidador. Era bem alto, e tinha um porte de sai-de-perto. As tatuagens espalhadas por todo seu corpo falavam um belo vai se foder para qualquer um. Seus olhos eram de um tom azul ,seus cabelos escuro. Ah, só para melhorar, tinha uma cicatriz que atravessava sua bochecha e parte da testa. Você realmente não mexia com ele.
"Não" Ele responde, fechando o computador. "Não tem nada de importante aqui, mas isso já era esperado." Acenei em compreensão.
"Quer tomar uma? O cara ali atrás vai desmaiar se eu bater nele mais uma vez, então acho melhor continuarmos amanhã." Ele solta uma risadinha e se levanta da cadeira, indo comigo até o bar.
Encho dois copos de bourbon e estendo em sua direção."De onde acha que ele é?" Blake me pregunta assim que sento ao seu lado no balcão.
"Honestamente? Day Devils." Ele me encara com as sombrancelhas arqueadas.
"Por que?"
"Primeiro, ele tem sotaque britânico. Segundo, nós já devíamos esperar que Hunter Moonlight iria voltar. Eu vi os olhos dele, Blake. O cara é louco, e pessoalmente, acho que vai matar cada um de nós por sua vingança." Ele apenas concorda com a cabeça. "Mas, não tenho certeza. E nós não podemos agir por um talvez. O cara não tem tatuagem de gangue, como era esperado, então vou ter apenas que torturá-lo o suficiente até que ele fale."
Eu sabia que não podia agir por um talvez, mas eu tinha uma forte sensação que Day Devils voltaria por vingança. Eu estava liderando a missão naquela noite, e no momento em que olhei nos olhos daquele alfa, sabia que ele iria me matar. Ou pelo menos iria tentar."Então, onde estava no dia em que o capturamos?" Ele me pergunta, e eu sorrio.
Depois que deixei as meninas em casa e voltei para a minha moto, fui direto para um bar. Eu estava mais duro do que nunca por causa de uma certa Baixinha e precisava aliviar. Mesmo que a menina que me levasse para casa não fosse ela, e sinceramente, eu não tenho a mínima ideia de seu nome.
Nem precisei responder pelo olhar malicioso em seu rosto e a risadinha que ele me deu.
Ouço um barulho na porta e rapidamente olho para trás. Eu e Blake rimos com a visão. Kio está bêbado. Não, na verdade, bêbado não seria a palavra certa. Ele está desmaiado de bêbado e sendo carregado por dois caras mais novos da gangue. Não era a primeira vez que isso acontecia, e com certeza não seria a última.
Os novatos que o carregavam olharam para mim, como se não soubessem o que fazer. Rolei os olhos e encostei as costas no balcão.
"Leve-o para seu quarto. Pode jogá-lo de qualquer jeito, talvez ele aprenda a não fazer mais essas merdas." Eles concordam e fazem o que mandei.
Blake me olha e começamos a rir. Como eu disse, Kio é Kio
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