─ ❝Eu vivi a minha vida inteira seguindo um único lema: A gangue na frente. Sempre.
Mas isso foi quando eu não conhecia Nailea Devora
A Baixinha com aqueles maravilhosos olhos castanhos e um corpo que faria todo homem rastejar. Foi idiota achar que...
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"O que está fazendo?" Lana fala enquanto olha por cima de meu ombro. Eu a deixo ver o computador. A verdade, era que eu estava procurando umas tatuagens.
Já tinha um tempo que eu queria fazer, e meus pais estavam super de acordo, então acho que decidi que estava na hora. Analiso o rosto de Lana para ver se ela achava que eu deveria ou não seguir em frente. Ela me olha com um sorriso.
"Você quer uma tatuagem?" Ela pergunta, e eu apenas concordo com a cabeça. "Devia falar com Vinnie. Pelo o que eu vi, ele tem umas tattoos bem iradas. Pergunte a ele onde fez."
Considerei, e até que não era uma ideia ruim. Eu já tinha visto algumas partes das tatuagens de Vinnie e Kio. E eram boas.
"O que está pensando em fazer?" Eu a encaro, e um sorriso involuntário cresce em meus lábios.
"Uma borboleta. Na costela." Ela sorri docemente para mim. Já tinha contado da minha avó para ela.
Alguns anos atrás, minha mãe havia tido um problema com bebida, e foi para uma reabilitação. Meu pai visitava bastante, então eu ficava com a minha avó. Ela tinha uma estranha obsessão com borboletas, e costumava passar horas falando sobre várias espécies. Eu não me importava, o olhar feliz em seu rosto era muito contagiante, e me deixava feliz também.
Ela morreu dois anos atrás. Minha mãe me dizia que era de tristeza, por causa da morte de meu avô, anos antes. Eu acho que era apenas melhor do que pensar que ela morreu com um ataque cardíaco.
"Vou ligar para ele." Falo para Lana, e ela me dá um sorriso confortante.
Ela deita na cama ao meu lado e eu disco o telefone que Vinnie tinha praticamente me forçado a adicionar. Vai me agradecer quando estiver morrendo de saudades e quiser me ligar, ele me disse, com aquele meio sorriso no rosto , um sorriso que tentei impedir cresce quando lembro.
"Eu disse que sentiria minha falta, baixinha, só não esperava que fosse ser tão cedo." Ele fala, sua voz rouca, assim que atende o telefone. O que aconteceu com os alôs?
"Em seus sonhos, Hacker." Posso praticamente ouvi-lo sorrir.
"Pode apostar que você está em cada um deles, baixinha." Rolo meus olhos.
"Eu preciso de um favor." Ele murmura, como se estivesse dizendo para eu continuar. "Eu estava querendo fazer uma tatuagem, e queria saber..."
"Queria saber onde fiz as minhas?" Porque esse menino tem que sempre saber o que vou dizer? Deus, era irritante. "Fiz com Chase."
Isso me surpreendeu. Você não deveria ter uma idade para poder tatuar ou algo assim? E onde nos infernos o garoto aprendeu a tatuar?
"Sei o que está pensando, mas o cara é bom. Muito bom." Ele fala, como se estivesse tentando me acalmar ou algo assim. "Olha, pensa por um tempo, qualquer coisa aparece no endereço que vou te dar. Chase vai estar la o dia inteiro."
