CAPÍTULO 31

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Nailea

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Nailea

Eu acordo com um cheiro forte de bacon e ovos. Minha mãe não cozinhava em séculos, e meu pai era capaz de queimar ovo mexido, então eu não tinha ideia de quem era. Esfrego as mãos nos meus olhos, sonolenta, e percebo que estou apenas de calcinha e sutiã. Os acontecimentos da noite passada rapidamente enchem minha mente. O baile, o comportamento estúpido de Vinnie, eu beijando Flora...

Eu sento rapidamente, meus olhos arregalados. Eu estou namorando! Com Vinnie. Não consigo impedir o enorme sorriso que aparece em meu rosto. Esfrego a mão na cara, achando que talvez tudo seja apenas minha imaginação...

Eu encaro o porta aberta. O cheiro... Vinnie não podia estar cozinhando... Eu salto da cama, e vejo sua camisa jogada no chão. Ele tá sem camisa? Ótimo

Ponho a camisa preta, apenas para me cobrir, e caminho até a sala. Assim que ponho meus olhos na cena, fico com um sorriso bobo no rosto. Sim, Vinnie Hacker estava cozinhando. E pelo que eu estava vendo, ele parecia familiarizado com isso. Eu me aproximo sem fazer barulho, mas ele percebe que entrei mesmo assim, e se vira para mim. Meu olhar instantaneamente se vira para seu tanquinho. Maldito pacote de oito.

"Bom dia." Ele diz, pegando meu queixo entre seus dedos e levantando minha cabeça, tirando meu olhar daquela obra de arte. Pelo sorriso no seu rosto, ele estava muito orgulhoso de si mesmo.

"Então, você cozinha?" Pergunto, roubando um dos beicon que ele havia separado como pronto e botando na boca. Ele me envia um sorrisinho, e empurra um prato de baicon com ovos para mim.

"Sou cheios de surpresas, baixinha..." Ele diz, enquanto eu como meu café da manhã em pé no balcão.
Vinnie chega por trás de mim, enrola seus braços na minha cintura e eu logo sinto beijos ao longo do meu pescoço. Meus olhos inevitavelmente se fecham.

"Vinnie..." Digo, e sinto seu sorriso contra a minha pele.

"Sim?" Ele pergunta, seu tom era provocador. Bastardo arrogante...

"Precisamos conversar." Digo , e ele me vira para encará-lo. Vinnie bota suas mãos apoiadas uma de cada lado do meu corpo no balcão, ficando a centímetros de mim.

"A gente conversou, baixinha. Vamos dar uma chance a isso... Uma chance a nós..." Quando que ele se tornou tão maravilhoso? Eu dou um beijo em seus lábios.

Eu sabia que precisávamos conversar. Eu queria saber sua história, queria saber que negócio era esse de seu segundo pai estar morrendo, queria saber mais de sua vida. Mas não agora. Eu não queria estourar nossa pequena bolha ainda...

O beijo evoluiu de calmo e amoroso para quente e necessitado. Vinnie arrasta o prato para o lado, e me bota sentada no balcão, seu corpo entra minhas pernas. Eu prendo um pé no outro ao redor de sua cintura, com as mãos subindo e descendo em seu peito. Ele segurava a minha nuca com uma mão, e a minha perna com a outra, controlando a intencidade do beijo.

Quando sua mão chega na bainha da minha blusa, eu escuto a porta se abrindo. Meus pais, merda. Empurro vinnie um pouco para trás, para que eu possa descer do balcão a tempo. Me viro para a porta, e encontro o rosto chocado da minha mãe, e o desapontado do meu pai.

"Nailea Cristina Devora, o que está acontecendo aqui?" Minha mãe pergunta, em um tom falsamente calmo. Podia sentir Vinnie tenso atrás de mim. "Saímos por uma noite e você trás um marginal para casa?" Ela começa a ficar visivelmente nervosa. Meu corpo fica tenso.

"Mas o que você..." Começo a devolver, mas Vinnie me interrompe, botando a mão em meu ombro. Eu me viro para ele, e me surpreendo ao encontrar seu rosto calmo.

"Eu vou sair, senhora." Ele diz para a minha mãe, antes de preciona um beijo na minha buchecha. "Fica com a blusa." Ele sussurra em meu ouvido, antes de, sem blusa, se aproximar da porta de casa. Ele pega sua jaqueta na porta, e eu tenho quase certeza que ele enviou uma piscadinha para a minha mãe antes de sair. Não posso evitar um sorrisinho bobo.

"Já te falamos, Nailea. Não quero esse menino nessa casa..." Minha mãe começa, mas eu a interrompo pegando meu prato de comida quase esquecido e indo em direção ao meu quarto.

"Por que você se importa, de qualquer maneira? Você nunca está em casa mesmo." Respondo, e sem esperar pela resposta vou para o meu quarto.

Deito na minha cama com um sorriso no rosto, pensando no que aconteceu esta manhã. Ele deixou sua camisa aqui. Isso era bom sinal, certo? Uma simples camisa preta, que havia se tornado minha favorita.Pego meu telefone, apenas para ver uma mensagem de Riley. Sorrio ao ler.

Riley: Então... Posso esperar uma parte do corpo de Vinnie Hacker pelo correio?

Nailea: Não ainda... Mas você vai ficar igualmente surpresa se eu disser que eu tenho um namorado?

Espero ansiosamente pela resposta, mordendo o lábio. Prendo meu cabelo em um coque bagunçado enquanto espero.

Riley: Oi?! Você conseguiu parar Vinnie Hacker? Garota, estou chocada.

Solto uma risadinha, e penso em Lana. Sim, ela me mataria se não contasse isso a ela.

Nailea: Hey garota, e aí?

Tenho que esperar um pouco pela resposta, mas franzi a testa no minuto em que leio.

Lana: Nada de mais, coisas de todos os dias. Vasos quebrados, gritos... Mas e você?

Nailea: Vasos quebrados?

Lana: Esqueça. Responda a maldita pergunta.

Solto uma risadinha e digito a resposta.

Nailea: Nada de mais, escola, baile, beijei uma garota, namorando Vinnie Hacker... Coisas normais.

Recebo imediatamente uma ligação de Lana e sorrio na mesma hora. Falamos bastante sobre tudo, eu contei a ela o que aconteceu com Vinnie, ela disse algo sobre olhos violetas que eu realmente não entendi, e eu podia escutar vozes ao fundo. Quando finalmente desligamos, um tempão depois, eu me jogo na cama e pego parte da camisa que estava usando em minha mão.

O que diabos Vinnie Hacker está fazendo comigo?

O que diabos Vinnie Hacker está fazendo comigo?

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XOXO 𝙎𝙖𝙗𝙧𝙞𝙣𝙖

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora