CAPÍTULO 14

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Vinnie

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Vinnie

"Chefe." Ouço a voz de Jordan e rapidamente levanto a cabeça. Eu tinha ido para o meu quarto depois da pequena conversa com Oliver, não antes de mandar o médico novamente para seu rosto, e tinha perdido a noção da hora. Eu não falava com meu pai a um tempo, e para falar a verdade, estava o evitando. Eu apenas não queria vê-lo ficar fraco. E eu me odiava por isso. Fiquei o tempo todo olhando para a pequena tattoo que tenho em meu pulso. As duas datas que mudaram minha vida. O dia em que meus pais morreram, e o dia em que Harold me achou. "Telefone para você."

Ele me trás a pequena maquininha e eu franzi o senho. Não posso pensar em uma pessoa para me ligar... A não ser que...

"Ei chefe." Escuto a feminina e animada voz no telefone. O que era meio irônico, pois se havia algo que Charli não era, é afeminada. Não me entenda errado, eu amo a garota, mas ela pode ser meio, intensa

"Porra, garota! Você me deu a merda de um susto. Papai te manda para uma missão, e você não dá notícias?"

Charli era como uma irmãzinha para mim. Quando cheguei aqui, a garota tinha cinco anos. Seus pais tinham praticamente a entregado para a gangue, e Harold, do jeito que é, a acolheu. Eu, ela, Kio e Chase praticamente crescemos juntos, e Blake era como um irmão mais velho. Charli tinha sido mandada para sua primeira missão, no Canadá, ano passado, aos quatorze anos. Eu tinha brigado muito com Harold para que não a deixasse ir, mas ele não me ouviu.

Charli tinha que vigiar uma gangue na qual tínhamos uma grande rivalidade, Born in Hell, e não escutávamos nada dela havia dois meses. Me chame de irmão super protetor, mas se demorasse apenas mais um pouco, eu iria para aquele país eu mesmo e destruía aquela merda com as minhas mãos.

"Olha, Vinnie, não posso ficar por muito tempo, mas resumindo, Born in Hell está com uns problemas internos, então não acho que vão nos incomodar por muito mais tempo." Ela fala.

"Já sabe, garota. Você vai ficar apenas mais alguns meses aí, cuidado para não deixar nada suspeito. Jogue esse telefone fora assim que desligar, escutou?" Ela murmura uma concordância se vontade. "Estou falando sério, Charli. Se demorar como demorou da última vez, vou invadir essa merda." E eu quero dizer todas as palavras. Já tinha perdido uma irmã, não iria perder outra.

"Jesus, Vinnie, se acalma. Está tudo bem, ok? Vou tentar te ligar o mais rápido possível." E era melhor ligar mesmo. "Como está o papai?" Eu fico tenso.

Ela dever ter entendido o meu silêncio, pois sua voz ficou brava no mesmo segundo. "Vinnie Hacker, se você não for vê-lo, vai se arrepender. estou falando sério. Eu vou chutar seu traseiro se continuar com essa palhaçada." Eu rolo meus olhos, mesmo que ela não possa e ver.

"Vou vê-lo, relaxa." Falo, sem ter muita certeza. Eu sabia que ela estava certa, mas não acho que aguentaria ver o cara em quem me espelhei toda a minha vida, morrendo. "Se cuida, garota.""Pode deixar. Manda um beijo para Kio e Blake." Rio do fato que ela não falou de Chase. Eles tinham uma estranha relação de ódio. Eu suspeitava que minha irmã tinha uma paixonite em Chase, e não sabia se me sentia muito bem com isso. Quebraria a cara de qualquer um que mexesse com ela, e isso inclui meu melhor amigo. "Te amo, idiota."

"Te amo também, pirralha." Me despeço, e desligo o telefone.

Eu ficava preocupado com o fato de Charli estar por aí com uma gangue que matou muitos dos nossos. Na verdade, eu e Harold nunca brigamos tanto quanto brigamos por isso. Ele achava que ela estava pronta, e talvez estivesse certo, mas eu me recusava a deixar minha irmãzinha de quatorze anos ir para lá sozinha.

O fato de não a ver pessoalmente a quase um ano também não era muito bom. Eu tinha ido a Vancouver com Kio, Chase e Blake a um pouco menos de um ano, no dia do seu aniversário, para uma rápida visita. E eu quero dizer, rápida mesmo. Passamos apenas uma noite juntos, que se baseou em Chase e Charli trocando
farpas.

Ela tinha acesso aos fundos do Death of Angels, que não era pouco, então ela conseguia se fingir de apenas uma moradora normal. Ela vive com uma senhora que tem uma amizade de longa data com Harold, que diz ser sua Charli ia para a escola de dia, e vigiava a noite. O disfarce perfeito. E ela era muito boa no que fazia. Não que isso acabasse com o medo que eu tinha dela terminar como Oliver.

Meu pensamento vai direto para um lugar que eu tinha determinado proibido. Nailea. Talvez seja melhor ela continuar me evitando. Não posso apenas dirigir até a casa dela, e determinar que quero que ela faça parte da bagunça que é a minha vida. Posso? Ah, foda-se.

Pego as chaves na cabeceira da cama, e faço tudo que não deveria fazer.

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Nailea

Eu estava oficialmente entediada. Hoje era aniversário de casamento dos meus pais e quando voltei do aeroporto, já tinham saído. Como sempre, não se importando em avisar, apenas em deixar um bilhete na geladeira. Saímos.

Minha relação com meus pais nunca foi das melhores. Eva e Cole Devora são pessoas que nunca demonstraram muito o que sentem, então eu acho que talvez isso tenha refletido um pouco no jeito que me tratam.

E agora, que estou sozinha e entediada, meus pensamentos vão direto para Vinnie, e a merda de seus lábios maravilhosos. Porque ele não podia ser feio? Seria tudo bem mais fácil. Ou talvez, não ter um abdômen tão maravilhoso. Estapeio-me mentalmente. Pessoas gordas, Nailea. Pessoas gordas.

O som da campainha interrompe o meus pensamentos, e eu franzi o senho. Eu não tinha pedido pizza a mais de cinco minutos, e duvido que meus país tocariam a campainha. Desso confusa para a porta da frente, e quase tenho um ataque cardíaco assim que abro a porta. Vinnie está, bagunçadamente maravilhoso. Ele usa um vans qualquer, seu cabelo está daquele jeito bagunçado que eu gosto, uma regata preta soltinha, com uma calça jeans.

Percebo no momento em que ele solta uma risadinha que eu estou encarando fixamente os seus lábios. Merda. Apoio o corpo no batente da porta, e cruzo os braços em cima do peito, para casualmente encobrir o fato de que uso apenas um short de moletom, minha regata é colada ao corpo, e eu estou sem sutiã, e meu cabelo está uma bagunça amarrada na cabeça. Ótimo.

"Oi, tá tudo bem?" Pergunto, tentando fingir que meu coração não está batendo dez vezes mais rápido por conta da sua presença.

"Posso entrar?"

E ele faz a pergunta do século. Estou fodida.

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002. votem e comentem para eu saber o que vcs estão achando da fic

XOXO 𝙎𝙖𝙗𝙧𝙞𝙣𝙖

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora