CAPÍTULO 42

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Nailea

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Nailea

A semana depois da morte do pai de Vinnie foi... Difícil. Como esperado, obviamente. Vinnie estava lidando melhor do que eu estava esperando, o que é maravilhoso. Conversamos bastante sobre seu pai, ele me contava de algumas histórias, e eu podia ver o olhar triste e melancólico. Mas apesar disso, ele pareceu aceitar. Eu posso ver, pelo jeito como ele fala do pai dele, que Vinnie o amava bastante. E ele pareceu aceitar que ele se foi, apesar de causar grande tristeza.

Eu perguntei no dia seguinte aonde ele foi enterrado, mas Vinnie apenas disse vai ser crematório, e mudou de assunto. Ele me disse que Charli estava na cidade, mas quando perguntei se poderia conhecê-la ele apenas murmurou que ela foi embora dois dias depois da morte do pai.

Quando saltei da moto na frente da escola em uma segunda feira, depois de Vinnie me buscar em casa, minha mãe fazendo cara feia e Vinnie basicamente dando seu sorrisinho tira calcinhas, notei que Vinnie nunca comentava sobre sua vida pessoal. Determinada a descobrir algumas coisas, me viro para ele quando ele sai da moto.

"Ei, V... Vamos matar aula." Eu não pergunto, e ele sorri quando nota isso. Uma de suas sombrancelhas se estende.

"Minha baixinha está ficando rebelde... Mas que tipo de criatura eu criei?" Dou uma tapa de brincadeira em seu braço, é meu coração incha quando o vejo rir. Tinha um tempo que não o vi rir. "Sobe aí, baixinha." Ele diz, e eu subo novamente na garupa.

Dando o dedo do meio para Kio enquanto partimos, Vinnie sai da escola com velocidade, e eu sei exatamente para onde ele estaria me levando. O lago. Tinha se tornado como uma espécie de lugar especial para nós no último mês, e eu realmente gostava de ir lá.

Eu havia me acostumado com a moto desde que conheci Vinnie, e não me assustava mais. Claro, tinha alguns momentos em que ele, apenas para me provocar, fazia uma curva muito acentuada em uma velocidade alta ou algo assim. Mas agora, com o vento batendo em meu rosto, e minhas mãos ao redor da cintura do homem que eu amava, não me assustava nem um pouco.

Amor. Aí está a maldita palavra de novo. Na última semana as três palavrinhas estavam lutando para sair, mas toda vez que eu chegava para dize-las, eu acovardava. Eu e Vinnie éramos muito diferentes, eu não sabia de grande parte de sua vida... Vamos lá, quais são as chances de realmente dar certo entre nós?

Quando pegamos a pequena trilha de terra em direção ao lago, eu já estou pensando novamente nas consequências. Se esse lance entre nós não desse certo, eu sabia que eu iria ficar despedaçada. Vinnie tinha o poder de me quebrar, e mesmo assim, eu havia me jogado de cabeça nisso.
"Amor, você está bem?" Olho ao redor para perceber que já chegamos. Vinnie deve ter sentido a tenção em meu corpo, então eu apenas salto da moto e boto um sorriso no rosto.

"Vamos jogar um jogo." Falo, e ele sorri para mim. Eu havia sentido falta desses sorrisos na última semana. Sorrisos de verdade.

"Um jogo, é?" Ele me desafia, saindo da moto, mas ainda se apoiando nela, de modo em que seu traseiro estava apoiado contra a lateral da Yamaha.

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora