CAPÍTULO 38

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Vinnie

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Vinnie

A primeira coisa que vem na minha mente quando eu acordo é que eu tenho pelo menos quinze atiradores de faca na minha cabeça. Pelo menos. A segunda, é que eu não estou em casa.

Não, o banheiro sujo, com muitas, e eu repito, muitas, garrafas de tequila no chão, com cheiro de bebida e sexo definitivamente não pertencia ao bar. E a terceira, e mais estranha, é que eu não estou sozinho.

O cara deitado ao meu lado, com seu cabelo platinado caindo na cara, esfregando a testa e me encarando com cara de quem queria me matar era Hunter Fodido Moonlight.

Eu me forço a sentar, ambas as minhas mãos na cabeça, o barulho de música no lado de fora soando como balas aos meus ouvidos, tentando lembrar que merda eu estou fazendo com Moonlight no banheiro do que parece ser um bar. Flashes de ontem a noite piscam em minha mente.

Eu estava bêbado. Bem bêbado. Acho que tinha bebido três garrafas... Não tenho certeza. Hunter está ao meu lado, com uma garrafa na boca.

"Por que você o matou, Vinnie? Por que?" Ele lamenta, sua voz bêbada e chorosa. Eu olho em seus olhos. Por que não gostava dele? Esse cara era gente boa.

"Você matou meu tio, Hunter. Por quê?" Ele franze o cenho em confusão, sua cabeça enclinada para o lado, me encarando.

"Eu matei? Não me lembro." Ele diz, dando de ombros. Eu rio de sua cara, não sei porque, mas ele me segue. Logo, estamos os dois caindo na gargalhada.

"Eu te perdôo, Hunter." Digo, e ele sorri para mim.

"Também, Vinnie. Também."

Eu arregalo meus olhos. Mas que porra aconteceu ontem a noite? Vejo Hunter se sentar ao meu lado, parecendo tão  confuso e com ressaca quanto eu. Ele me olha.

"Mas que merda?" Ele me pergunta, e eu rolo os olhos, imediatamente me arrependo. Não rolê os olhos, Vinnie. Isso dói.

"Eu não sei. A última coisa que me lembro é chegar no Tucker." Respondo. Isso não era muito verdade. Eu me lembrava de começar a beber com Hunter, mas nunca que eu admitiria que eu, em livre e espontânea vontade, bebi com Moonlight.

"Eu me lembro de Lana, e..." Minha mente ainda bêbada o interrompe, sorrindo.

"Aliás, como nós infernos Lana acabou com você? Ela é gostosa demais para..." Imediatamente sua mão envolve minha garganta, me enforcando. Meus lábios se enrolam em um sorriso.

"É? Bem, eu acho que Nailea é bem gostosa pra você também. Talvez ela devesse tirar aquelas roupas para mim..." Uma raiva toma conta de mim, e minha mão segue o mesmo movimento que a sua, informando sua garganta. Ninguém, ninguém, falava da minha baixinha assim. Aquelas roupas só sairiam para mim.

Uma voz do lado de fora chama a minha atenção, mas eu não solto o aperto ou os meus olhos dos de Hunter. "Vai, vadia, tira tudo!" Parecia algum bêbado lá fora, mas não foi isso que chamou minha atenção. Não, na verdade, foi a resposta.

𝗔𝗹𝗽𝗵𝗮-𝗱𝗲𝗮𝘁𝗵 𝗼𝗳 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝘀 | vinnie adaptation  Onde histórias criam vida. Descubra agora