─ ❝Eu vivi a minha vida inteira seguindo um único lema: A gangue na frente. Sempre.
Mas isso foi quando eu não conhecia Nailea Devora
A Baixinha com aqueles maravilhosos olhos castanhos e um corpo que faria todo homem rastejar. Foi idiota achar que...
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Vinnie
Baixinha deixou todos nós ficarmos na sala. Na verdade, acho que iria pirar se não ficássemos. Ela tinha certeza que queria a tatuagem, podia ver em seus olhos, mas eu acho que estava com um pouco de medo.
Me deu vontade de dar um belo de um soco na cara de Chase quando ele falou que ela poia tirar a camisa, mas não precisava tirar o sutiã. Quero dizer, vamos lá, cara! Está do lado de quem?
"O que significa?" Perguntei, não só para distraí-la do fato de estar fazendo uma tatuagem agora, mas porque eu realmente queria saber. Ela pareceu se debater entre me contar ou não, mas acho que escolheu me contar, pois começou a falar.
"Minha vó, ela era meio obcecada por borboletas. Sabia todas as espécies, sabia apenas pelas cores ou tipos de asas.Falava sobre isso por horas, e eu não me incomodava. Ela morreu dois anos atrás. Quando cresci mais um pouco, decidi fazer isso, mas nunca realmente tive coragem. Não sei o que realmente mudou, mas gosto do fato de estar fazendo isso por ela."
Eu sorrio em compreensão, e ela retribui. Sei muito bem como é perder as pessoas que ama.
"Chefe." Escuto voz atrás de mim, me viro para encontrar Diego Cruz, um velho membro da gangue. Ele costumava ficar no bar antes mesmo de eu aparecer, e Harold o conheceu em uma viajem para o México. O cara era um daqueles que eu confiava. "Hospes, qui in me"
Merda. O convidado está com problemas. Ótimo. O filho da puta estava começando a me irritar.
Me viro para Chase, e percebo que havia parado a tatuagem, e todos os olhares estavam em mim.
"Continuem. Está tudo bem." Chase confirmou em um gesto mínimo com a cabeça. Eu murmurei um tchau rápido para as meninas e caminhei para o bar com raiva. Esse filho da mãe estava prestes a ver o que acontece quando meche com Vinnie Hacker. E ele não iria gostar.
Fechei a porta do bar, e caminhei direto para o porão. Tínhamos trazido o homem para cá ontem a noite, pouco depois que botamos Kio na cama,desmaiado.
Troco a minha camisa por uma regata branca, e pego meu estojo de facas. Eu tinha uns belos bebês por aqui, e isso seria uma bagunça, não que eu me importasse. Olho para o cara amarrado na cadeira, e vejo que agora seu lábio estava com um corte e seu olho totalmente roxo. Blake.
Pego a cadeira no canto do porão, e arrasto até sentar bem na sua frente. Abro meu estojo, e pego minha pequena sweetheart. Quase suspiro com o conforto de tê-la em mãos. Pego minhas facas de lançamento, e boto na mesa ao meu lado. Encaro meu prisoneiro.
"Sabe, me contaram que você vem causando uns problemas." Ele me encara, sem mudar a expressão de indiferença. "Quero saber o que fez." Vejo que não vai me responder, e me levanto, pegando uma das facas de lançamento. O cara estava grudado na parede de gesso, então seria bem legal brincar com ele assim. Giro a faca várias vezes em minha mão.
