capítulo 10

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At last she spoke; her voice was heard by Night:
"I bow not to thee, O huge mask of death,
Black lie of night to the cowed soul of man,
Unreal, inescapable end of things,
Thou grim jest played with the immortal spirit.
Conscious of immortality I walk.

- Sri Aurobindo, Savitri

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Narradora

Os soldados de Hybern tentavam a todo custo vencer os mortos de Reyna, uma tentativa falha.

A rainha não mexia um dedo conforme os corpos foram caindo, ela sorria, um sorriso felino. Nada feérico, puramente animal.

Seus dois companheiros ocupavam a sua esquerda e direita. Tão imóveis quando ela.

A bruxa agarrava o Osso tão forte que os nós de seus dedos ficavam brancos. Seus olhos estavam brancos como a morte, sem fogo, apenas um vazio branco interminável.

A criança cujo a própria Mãe adotou como sua herdeira. Seu espírito corria pelo sangue da bruxa, junto com o poder de Astrydge.

O ser de poder inalcançável, deusa de todo o universo e seus mundos. O Destino tinha planos para ela. Tantos bons quanto ruins. Tudo iria se acertar com o tempo, mas primeiro a rainha precisará aprender sobre tudo, descobrir quem ela será e quem ela não será. A Mãe sabe de tudo, ela sabe o que fazer.

Quando os corpos dos hyberianos estavam todos, sem exceção, caídos não chão com as cabeças decepadas, os mortos de curvam para sua rainha e caminharam até às rachaduras de que saíram, e nas mesmas desaparecem.

- Ainda não acabou - murmura a bruxa.

E ela estava certa.

Eles podiam ouvir a língua de uma serpente, seu rastejar no piso de mármore sujo.

- Pela Mãe.

Nyx agarrou a espada mais forte e deixou seu poder se libertar, espalhando fiapos de escuridão que eram engolidos pela escuridão da rainha.

Ela era a própria escuridão.

Os dois acompanhantes soltam arquejos quando uma serpente com asas detonadas emerge da escuridão, junto com outras milhares de serpentes menores.

As menores se espalhavam pelo salão circular, cercando os feéricos.

A rainha indica o lado esquerdo para Nyx e o direto para Seph.

Seu olhar se fixa na serpente alada em sua frente. Erguendo o osso, as serpentes em sua frente se transformam em pó.

Com os olhos ainda brancos a bruxa anda em direção a serpente, que rasteja rapidamente até ela. O salão parecia ter quilômetros, e ela estava prestes a enfrentar uma serpente gigante.

Uma espada surge em sua mão, com a lâmina quase preta de setenta e cinco centímetros, meio curva na ponta. A arma reluzia em suas mãos, exalando cheiro de morte. Esse era o poder da espada. Morte.

O couro é espesso demais, corte as asas.

As asas.

The Death Witch • acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora