The Death Witch • acotar

capítulo 4

How wonderful is Death,
Death, and his brother Sleep!
One, pale as yonder waning moon
With lips of lurid blue;
The other, rosy as the morn
When throned on ocean's wave
It blushes o'er the world;
Yet both so passing wonderful!

– Percy Bysshe Shelley, from Queen Mab.

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Reyna

— A casa está segura novamente, os feitiços estão mais fortes do que antes.

— Mas creio que se o filho do grão-senhor contar, eles podem facilmente contatar Helion, Quebrador de Feitiços.

— Vai dar tudo certo, Rey.

Mamãe está apreensiva, agora anda com uma adaga guardada ao lado da coxa direita. Ela sabe que se Helion vier aqui as proteções não vão durar por tempo o suficiente.

— Não saia da propriedade hoje, nenhuma de vocês.

— Vou pintar no jardim hoje.

Murmuro e saio andando pelos grandes corredores até o meu estúdio. Agarro o cavalete, um quadro e as tintas e pincéis.

Disparo novamente pelos corredores e procuro o melhor lugar no jardim, entre as milhares de rosas.

Pintar normalmente me acalma, mas não hoje. Um pressentimento ruim, meus pelos do braço ficam eriçados constantemen e sinto um leve desconforto na nuca. Sempre que tenho esses sintomas, algo acontece.

Os traços do pincel são pesados, minha mão treme, suor começa a escorrer pelas minhas têmporas. Minha cabeça começa a girar, decido me recolher e me deitar um pouco.

Até que...

Vejo um grupo de pessoas disparando até nossa casa.

Corro como nunca até a cozinha, onde se encontrava meus pais e minhas irmãs.

— Nos encontraram, tem um grupo de pessoas vindo até aqui.

Todos se levantam bruscamente, conjurando seus cajados e suas roupas de guerra.

Porque eles tem uma roupa de guerra eu não sei, mas são as mesmas dos Rituais. A guerra acabaria com as belas roupas.

— Se prepare.

Deixo minha magia roxa fluir por meu corpo, me colocando em roupas feitas perfeitamente para minhas medidas e que se ajusta conforme meu corpo vai mudando. A coroa prata pousa em minha mão, colocada em minha cabeça por mamãe. Meus cabelos soltos vão até a bunda, como uma cachoeira cor de Ônix.

A pedra de meu cajado, assim como meu poder, é de um violeta intenso. A madeira é entalhada em runas mais antigas que Prythian. A antiga língua das bruxas, na qual eu arduamente aprendi.

—Vou ficar na frente deles.

— Não — diz meus pais ao mesmo tempo.

— Sou bem treinada e a mais poderosa daqui.

— Convencida — diz minha irmã.