capítulo 18

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Três guerreiros corriam pela floresta. quebrando galhos e amassando folhas. Todos se encontraram na mesa de pedra para uma única missão.

Encontrar sua rainha.

O macho de cabelos vermelhos para bruscamente e repousa a mão onde se localiza o coração. Os outros replicam o mesmo movimento.

O coração do trio parece errar a batida quando a presença de sua rainha não habitava mais seus corpos.

- Cadê ela? - indaga o macho de cabelos dourados.

- Não sinto nada, é como se tivesse sumido - responde o de cabelos prateados.

O líder, o guerreiro de cabelos de cobre respira fundo e diz por fim:

- Ela não é está aqui, não nesse mundo. Está agora no Planeta Terra, Estados Unidos, um lugar chamado New York. Foi isso que senti.

- Temos uma rainha que não consegue parar quieta, pelo menos não vamos ficar entediados - murmura o dourado, Apollo, para os dois companheiros.

- Conseguimos chegar lá? - pergunta Angello - o guerreiro prateado - para o ruivo.

- Vamos para o portal nas Montanhas Gêmeas, encontraremos ela - disse o líder.

- Demoraremos um pouco para conseguir chegar aí portal, e se algo acontecer? - indaga Apollo

- Ela passou anos viva, é poderosa.

- Astrydge também era.

- Nossa rainha é ainda mais poderosa que Astrydge. Não ouse dizer algo assim.

O macho de cabelos vermelhos olha para seus companheiros e diz:

- Vamos encontrá-la, ou eu não me chamo Jackson Blackthorn.

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Caímos no meio de uma loja cheia de colchões macios e confortáveis. As pessoas gritaram quando surgimos do nada, o portal havia funcionado.

Eu e Seph nos olhamos e sorrimos. Nos apressamos em pegar a mochila e verificar se tudo estava certo. As moedas de ouro ainda estavam lá, com roupas reservas e algumas ervas e tudo mais. Arrumo a espada do lado das vestes que eu havia trocado para o habitual traje de guerra bruxa.

Pessoas - humanos - nos olhavam como se fossemos alienígenas, algumas pegando os aparelhos estranhos e apontando para nós.

- O que estão fazendo? - sussurra Seph.

- Não faço ideia.

Uma mulher avança para nós e em segundos estou com Narben em mãos, apontando para a fêmea - mulher.

Ela grita e corre para trás, pessoas começam a colocar os aparelhos que apontavam para nós nos ouvidos, parecendo falar com o nada.

Saio da cama lentamente e puxo a única pessoa - além de mim - com orelhas pontudas para perto de mim.

Ando até às portas de vidro e abrindo-as.

Arregalou os olhos ao ver as carruagem sem cavalos passando muito rápido. As telas brilhantes que se mexiam e mostravam pessoas dançando ou alguns nomes.

Seph estava igualmente impressionada.

Nunca vimos algo assim. O lugar era barulhento e muito movimentado, parecia dia de feira.

- Com licença, senhoritas.

- Sim?

- Houve uma denúncia de que duas mulheres vestidas com fantasias estavam ameaçando as pessoas da loja de colchões.

The Death Witch • acotarOnde histórias criam vida. Descubra agora