Julho de 2002
Hermione ficou paranóica na terça-feira seguinte, quando estava em busca de ingredientes, mas a viagem transcorreu novamente sem incidentes. Naquela manhã, quando ela chegou na cabana, Draco já estava lá esperando.
— Então, duelo — disse ele, girando a varinha na mão direita enquanto ela entrava pela porta.
Hermione ficou paralisada e se enrubesceu ligeiramente.
Ela havia se preparado - lembrou-se repetidamente de que Draco provavelmente faria algo incrivelmente desagradável com ela assim que começasse a se sentir melhor. Aparentemente, esse era seu método padrão para manter a distância entre eles.
Ela o havia curado consideravelmente mais do castigo do que depois da briga com um lobisomem. Se ele a considerava exagerada recentemente na maneira como ela o tocava - se o espaço entre eles realmente havia diminuído -, ela se lembrou de que, eventualmente, ele poderia fazer algo terrivelmente cruel para colocá-lo na vantagem novamente.
Ela sabia...
Mas, ao entrar no local, a sensação ainda era de estar sendo destruída.
Ela baixou os olhos e forçou sua expressão a não mudar.
— Certo — ela disse. Ela deixou cair a bolsa perto da porta e a protegeu.
Sua expressão era fria e calculista enquanto ele olhava para ela do outro lado da sala.
— Quero ver se suas esquivas e evasivas melhoraram, mas não quero enervá-la a cada minuto...
Hermione estremeceu levemente.
— Só não golpeie nas minhas mãos — ela o interrompeu — não posso trabalhar - se você golpeá-las nas minhas mãos de novo.
Seus olhos se estreitaram com aborrecimento.
— Foda-se, Granger, não pretendo enfeitiçar você — ele retrucou. Ele sacudiu a varinha bruscamente em sua direção e ela se sentiu... líquida.
Ela olhou para baixo e encontrou uma grande gota de água espalhada nas costas da sua mão.
— Sei que você me considera um monstro total — disse ele categoricamente, — mas tenho o hábito geral de manter minha palavra. Presumo que a água não irá ofender você.
Hermione ainda estava olhando para sua mão com espanto. Finalmente ela olhou para ele e corou.
— Desculpe — ela murmurou.
— Certo. — Sua expressão era rígida. — Então... estou principalmente interessado em ver como você se move. No entanto, tente lançar um feitiço em mim, se puder.
Ele assumiu uma postura de duelo muito descomprometida e esperou que ela fizesse o mesmo.
Ela o fez, e então balançou a cabeça ligeiramente em uma reverência antes de enviar um feitiço de perna gelatinosa em direção a ele. Ele bloqueou com um leve movimento da mão direita.
Ele enviou uma dúzia de gotas de água em sua direção e ela as bloqueou facilmente com um escudo não-verbal.
Ela enviou uma série de atordoadores e ele os bloqueou sem se mover.
— Por que você está tão preocupado com a forma como eu me movo quando você nunca o faz? — ela perguntou enquanto enviava vários leg lockers e azarações gelatinosas em direção aos pés dele.
— Eu não estou duelando — ele disse, lançando-lhe um leve sorriso enquanto bloqueava seus feitiços e pegava seus pés com várias gotas de água. — Seu escudo não é abrangente. Pare de mantê-lo e esquive-se, ou certifique-se de que ele seja de corpo inteiro.
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Manacled | Dramione
Hayran KurguPara maiores de 18 anos. Fanfic concluída. Harry Potter está morto. Após a guerra, a fim de fortalecer o poder do mundo mágico, Voldemort realiza um esforço de repovoamento. Hermione Granger tem um segredo da Ordem, perdido, mas oculto em sua mente...