Capítulo 5 - Vila GanXie

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Notas do autor

Olá, como você tá?
E eu voltei mais uma vez com dois capítulos seguidos. Bem, como já dito anteriormente, o início é assim, meio tranquilinho e confuso, mas as coisas vão começar a melhorar a partir do próximo capítulo!
Uma coisa que eu sempre fiquei em dúvida é a questão do dinheiro. Como esse é um universo alternativo, criado por mim, então resolvi estabelecer o seguinte, utilizando como base a nossa moeda, o real:
Um (1) JinZi - Equivalerá a aproximadamente RS 20,00 - Tecidos e roupas poderão ser comprados com essa 'moeda'
Um (1) Yin - Equivalerá a aproximadamente RS 10,00 - Alimentos e peças de decoração poderão ser comprados com essa 'moeda'
Um (1) QingTong - Equivalerá a aproximadamente RS 5,00 - Doces e brinquedos poderão ser comprados com essa 'moeda'

Espero que tenha ficado claro, Aproveitem!

Capítulo 5 - Vila GanXie

—Venha comigo, A-Ling, por favor!- Hui-Ying exclamava apenas para receber diversos 'Não' do amigo. Puxava a manga comprida do Wu, tentando convencê-lo a conhecer a Vila GanXie, a qual já estava renovada haviam alguns dias.

—Hui-Ying, você disse que seu irmão vai com você. Não há necessidade de eu ir também.- Retrucava. O Segundo Herdeiro apenas fez um bico enorme numa expressão de desgosto.- Ah, não faça essa expressão...

—Não, tudo bem, se você não quiser ir, posso ir sozinho. Abandonado, andando pelas ruas com apenas a minha cestinha...- Cantarolou dramaticamente, arrancando um revirar de olhos e um breve sorriso do outro Ômega.

Xiu-Lan caminhava rapidamente até os outros jovens, carregava sua espada na mão direita e os tecidos verdes e seu cabelo preso balançavam com a breve velocidade. Passou a andar mais devagar ao ouvir o enorme drama feito por seu irmão, e balançou a cabeça em negativo. Parou ao lado do Jovem Wu e os cumprimentou com uma leve reverencia, a qual foi retribuída.

—Irmão, eu estava tentando convencer o A-Ling a ir conosco. Convença-o comigo!- Hui-Ying agarrou o braço do mais velho e o balançou com certa força. Xiu-Lan apenas riu e enrijeceu o braço para que o irmão parasse.

—A-Ying, se o Jovem Wu não quer ir, não o force. Ele deve ter seus motivos.- Compreensivamente, se pronunciou. Hui-Ying bufou e cruzou os braços.

—Ah, e eu esperando que você pudesse me ajudar.- Virou-se de costas e passou a caminhar em direção ao Pátio Externo do palácio, murmurava e resmungava sem parar.- Não sei de que serve o tempo que passam na biblioteca conversando, até parece que ele não precisa sair...- WenLing suspirou, as mãos juntas no baixo-ventre.

—Ele tem razão.

—Hm?

—Você precisa sair, WenLing.- O Huang dirigiu o olhar ao mais baixo, que parecia pensativo.- Precisa ver coisas novas. Vejo que está...- Hesitou por um momento.- Acostumado a ficar o tempo todo dentro de casa. Você mesmo me disse que nunca conheceu a Vila GongLu de verdade.- WenLing coçou a sobrancelha esquerda, pensativo. Encarou o chão por um tempo, até que suspirou novamente.

—Vai me mostrar a vila?- Xiu-Lan assentiu e estendeu o braço para que o Wu entrelaçasse-os. WenLing encarou aquele gesto por alguns segundos e simplesmente se dirigiu ao Pátio Externo, deixando o Huang e seu gesto educado para trás.



As lojas de tecido estavam agitadas agora que os comerciantes podiam comprar e revender novamente. Os restaurantes estavam lotados e as lanternas bem enfeitadas e pintadas a mão decoravam suas fachadas. As bancas de joias recebiam seus produtos e haviam doces em outras bancas mais a frente. WenLing observava tudo com uma expressão surpresa, segurava um dos braços de Hui-Ying para que não se perdesse e ficasse sozinho.

Aos Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora