Capítulo 11 - Vila TongQing

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Notas do autor

Olá, como você tá?
Como dito no capítulo anterior, agora começaremos um "novo arco" da história. Nele, nós vamos nos aprofundar um pouco nos sentimentos do protagonista e daqueles ao seu redor. Além disso, teremos alguns novos personagens que são muito importantes para o decorrer da história, então deem amor a eles hahaha
Esse segundo arco durará do capítulo 11 até o capítulo 22, e ele está recheado de momentos fofos, engraçados e alguns não tão bons assim, mas dessa forma é a vida, certo?

Aproveitem!

Capítulo 11 - Vila TongQing

Piscando surpresos, os Huang agitaram-se.

—Não! O que pensa que está fazendo?- Ming-Xue questionou de seu lugar, já de pé. WenLing apenas suspirou e tratou de não responder aos protestos daqueles que o abrigou em sua própria casa.

—A-Ling!- O tom de voz indignado de seu amigo adentrou seus ouvidos. Engoliu em seco, encarou os outros presentes.

—Me prenda. Por quanto tempo quiser. Nunca foi para eu estar aqui, de qualquer forma.- Meng Cheung piscou por alguns segundos. Logo ele suspirou e assentiu, como se estivesse confirmando algo para si mesmo.

—Certo. Já que se entrega... Hoje, meus amigos, declaro a prisão do Jovem Herdeiro do Clã ZhiXiangWu, Wu WenLing, por tempo indeterminado!- Comemorações e felicitações ecoaram pelo pavilhão principal do Palácio Branco.

Dois soldados seguraram os braços do Ômega, e saíram pelos corredores, guiando-o em direção a masmorra. O Wu podia ouvir passos correndo atrás de si, mais de uma pessoa. Conforme adentravam mais o palácio e desciam mais escadas, as paredes começaram a mudar, pedras escuras começaram a adorná-las e as janelas sumiram.

Entrou na cela aberta e o portão foi fechado quando Xiu-Lan tentou se aproximar do rapaz, mas, ainda assim, ele enfiou suas mãos pelos espaçamentos do portão, alcançando o braço do outro, o segurando com força. WenLing viu o rosto preocupado e as olheiras pela longa noite do julgamento, segurou seu pulso de volta e apertou levemente, aproximando seu rosto do ouvido do outro.

—Eu o vi, o homem que me agrediu! Ele veste branco e tem os cabelos muito curtos.- Explicou antes que o Huang fosse tirado de perto de si e levado embora pelos soldados de branco.



Após uma semana de estadia no Clã Meng, quase todas as outras seitas já haviam ido embora, restando apenas os Líderes e discípulos de QinQuanHua e RongYuHuang.

—Líder da Seita.- Hua LuXian, a Líder da Seita QinQuanHua cumprimentou os Líderes do Clã Huang. Eles curvaram-se em respeito.- Há muito não nos víamos. É uma pena que tenha sido nessas circunstancias.

—De fato.- Ming-Xue sorriu sem graça e balançou as mangas compridas. A Líder da outra Seita os observou por um tempo, puxando os lábios num sorriso compreensivo.

—Sobre o garoto... Como...- Ela molhou os lábios, pensativa.- Como ele... chegou em RongYu?- O casal se encarou e LuXian se apressou em explicar.- Não estou contra ele, só quero saber o que aconteceu. Sei que relatei sobre minha seita, mas não queria que ele fosse preso.- Tai-Yang assentiu.

—Sabemos que aqui não temos voz. Não se preocupe.- A Líder Huang sorriu pequeno.- Meu esposo o levou para lá. Ele tem seus motivos, mas o garoto estava machucado e precisou de cuidados médicos urgentes. Ele não é ruim.- Ela explicou brevemente, recebendo um assentir da outra Líder.

—Sei que não é. Quando eu ia ter reuniões políticas com Wu Xue-Hao, o garoto sempre foi tranquilo.- Ela virou o rosto para a escadaria de acesso ao Palácio Branco, seus braços ficaram atrás do tronco e o enfeite em seus fios compridos balançaram e brilharam a luz solar.

Aos Seus OlhosOnde histórias criam vida. Descubra agora