capítulo 5.

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Diego narrando•

Depois que quase atropelei aquela mina lá não consegui parar de pensar nela. Te falar, a mina era diferenciada. Preta, tatuada, do jeito que o pai gosta. Mas porra, vacilei. Que tipo de mina fica com um cara que quase atropela ela? Já tinha bebido umas garrafinhas de Whisky com os manos aquele dia. Por isso me desequilibrei, puta que pariu, que mole eu dei.

Meu nome é Diego,tenho 25 anos,sou branquelão mermo, mas sou diferenciado tendeu. Além de ser bandido, coisa que as mina aqui se amarra, eu chamava atenção por ser bonitão e ter 1,90 de altura, elas perdia a linha. Sou conhecido aqui na favela como Digo. Entrei pra vida com 16 anos e tô aí até hoje, não era a vida que sonhei pra mim mas foi a que me sobrou depois dos meus pais morrerem em um acidente feio de ônibus quando fomos viajar no meu aniversário, por sorte ou não, sobrevivi. Os cara da boca me acolheram, antes eu ia só para ficar com eles e não ficar em casa sozinho pensando merda, depois, formei de vez. Tirando o sufoco que acontecia aqui na favela as vezes, até que dava pra levar essa vida, não me faltava buceta, droga e muito menos grana.

Hoje era dia de bailão. Taquei o trage todo da Lacoste, os cordão no pescoço, botei minha Glock na cintura e saí. Aproveitei pra tacar uma fotinha no insta né, pai tá lindo e elas se amarra.

 Aproveitei pra tacar uma fotinha no insta né, pai tá lindo e elas se amarra

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