capítulo 17.

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Marcinho

E chegou o grande dia, eu iria ficar de diretor executivo da empresa. Tentei ficar a par de tudo, mas ainda sim, tinha umas questões que eu ainda não tinha entendido. Minha mãe tinha uma auxiliar lá, Amanda. Iria pegar a visão de tudo com ela.

Chego na empresa e já vou direto procurar essa Amanda. Bato na porta e ouço ela mandar entrar, que voz meiguinha. Quando abro a porta dou de cara com uma preta linda, cabelo cacheadão. Estava de saia, blusa e blazer, mas quando ela se levantou para me comprimentar vi que era toda tatuada, mexou com o coração do vagabundo aqui.

Amanda me explicou tudinho, rápido. entendi mais ou menos as coisas, ela era muito profissional. Chamei ela pra almoçar, queria ficar mais perto.
Quando acabou o expediente, estava caindo mo chuva, estava dentro do carro quando vi a Nandinha mexendo no celular, acho que estava querendo um Uber, ofereci carona e insisti pra ela entrar. Ela morava na favela do Encantado, já tinha brotado uma vezes. Acho que ela ficou com vergonha de contar mas eu já sabia.

Cheguei em casa, apertei o durma bem, jantei e fui dormir. Amanhã era dia de ver a Nandinha, ela melhorou esse emprego em 100%.

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