Capítulo 30.

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Amanda

Não era sobre ser dependente de alguém sabe? Nem da minha mãe eu poderia ser, mas o Diego me passava uma paz e um amor que eu nunca tive, com ele eu me sentia bem, me sentia viva.
Resolvi que iria ir vê-lo. Mas antes, precisava tirar essa aparência de morta, precisava de uma corzinha. Decidi ir á praia.
Aluguei uma cadeira e um guarda-sol para deixar minhas coisas e peguei uma cerva gelada na barraca, passo descolorante na pele para dourar meu pelinhos e deito no sol. Estava muito bem deitada quando vejo dois homens jogando vôlei, um daqueles homens eu conhecia bem, era o Marcinho.
Nossos olhares se cruzaram e logo ele veio correndo na minha direção.
- Oi nandinha, está tudo bem com você? Por que sumiu? Eu morri de preocupação.
- Oi Márcio, eu precisava de um tempo.... desculpa.
Conversamos por horas e ele disse que me entendia, que eu sempre poderia voltar quando quisesse para empresa e que sempre poderia contar com ele. Ele era um anjo mesmo.

Cheguei da praia e logo fui tomar um banho, iria ver meu pretinho fora do ponto. Queria fazer uma supresa.
Tomei banho, passei bastante hidratante, coloco um shortinho e um blusa ciganinha, passo o perfume que ele adora e lá vou eu.

O uber me deixou na entrada da favela, peguei um moto-taxi e soltei na porta dele. Logo bato na porta e espero ele abrir, estava morrendo de ansiedade.

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