capítulo 15.

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                       •Diego

Mais cedo passei pra ver minha pretinha, estava toda nervosa por causa do novo chefe lá, mas ela era foda po, iria se sair bem.
Eu que já fiquei incucado, minha mulher trabalhando com homem? Já não gostei. Sou ciumento mermo po, ainda mais que depois que conheci a Amanda nem essas piranha eu comia mais, apesar da gente não ter se assumido ainda, eu tava dando o respeito, exijo o mesmo.

Fui lá na boca, botei ordem em tudo e depois  vim pra casa. Fiquei fumando um da varanda e pensando na vida. Do nada começou cair mo chuvão. Já estava quase na hora da minha neguinha chegar, botei um casaco, peguei minha moto e fui buscar ela.

Tava descendo o morrão quando vejo um maluco parando o carro na porta da Amanda. O maluco desceu, abriu a porta do carro pra ela, deu um abração nela e ficou cheio de sorrizinho. Antes de eu conseguir parar o maluco ele vazou com o carro.
- Que porra é essa, Dona Amanda?- já desci da moto com tudo.
- Oi meu gostoso- veio na minha direção pra me beijar.
Virei o rosto e já fui puxando ela pra dentro de casa.
- Quem era esse cara?
- Ah, é o Marcinho, meu chefe. Estava chovendo muito e ele me deu uma carona.
- Marcinho? Que intimidades são essas? Tá maluca cara? Tu é minha mulher, não pode ficar no carro com outro homem não po. Maluco cheio de má intenção, quando tu virou pra abrir a porta ficou olhando pra tua bunda ainda.
- Amor, ele é meu chefe. Só! Ele insistiu pra me trazer, não podia recusar. Para de bobeira vai- falou se aproximando de mim.

Aí, minha mulher é muito linda. Aquele jeitinho meigo dela, não resisto.
Taquei logo um beijão. Amo essa mulher.

- Tranquilo po, mas vê  lá hein, sem muitas gracinhas. Vou ficar de olho.

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