capítulo 23.

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Diego•

Botei o pessoal pra ralar, agradeci por terem vindo obviamente, paguei o pessoal que trabalhou e fui ao encontro da minha neguinha. A noite ia ser longa.

Quando entro dou de cara com o tal do marcinho botando um cordão na Amanda. Me controlei, não ia brigar por causa disso, ele ia dar, ela ia agradecer e daqui a poucos minutos eu ia tirar e jogar isso longe. Fiquei atrás da pilastra vendo até que ele puxa ela e começa a falar um monte de coisas. Começou a se declarar, que amava ela, que queria ela para ele. Logo um sentimento de tristeza foi batendo, o cara era pintoso, bem sucedido e podia dar uma vida pra Amanda bem melhor do que eu estava dando. Mas logo bateu o ódio, tinha acabado de pedir ela em casamento, íamos construir uma família, eu iria largar tudo, ela me quis assim. Me aceitou assim. Eu não iria perder ela!

- Tá maluco rapá? Vir dentro da minha casa dar em cima da minha mulher?!
- Tua mulher? Não tô sabendo disso não.  O maluco me encarava sem abaixar a cabeça. Sem medo. Será que sabia quem eu era?
- Minha mulher porra! E tu sabe com quem tu tá falando?
- Nunca soube que a Nandinha era de ninguém não irmão. E eu sei quem tu é, é um bandidinho de merda, acha que isso me intimida?
Nandinha? Ele chama ela de Nandinha?  E por que a Amanda nunca contou que tinha namorado, marido, dono? Será que já tinha rolado algo entre eles? Minha única reação foi meter um soco ns cara dele. - Entendeu agora? MINHA MULHER PORRA!
Pensei do cara cair, mas assim que dei um soco, ele revidou com outro. Começamos a sair na porrada e eu estava cego de ódio. O maluco também era bom de porrada, mas não mais que eu, eu só ouvia a Amanda gritar, mas nem isso me parava. Quando eu ia dar o último para desmaiar ele, escuto algo caindo e a Amanda no chão.

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