Parte 13

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- Estamos reunidos aqui hoje, para celebrar ... - Gojo começou seu discurso satirizando um padre em uma missa de casamento. - Brincadeira galera! Seguinte ...

No refeitório estavam todos os feiticeiros da escola de Tokyo, inclusive os novatos do primeiro ano. Por videoconferência, estavam os feiticeiros da escola de Kyoto. Me sentei em uma das mesas vagas e o Nanami sentou ao meu lado.

- Devo comunicá-los que existe um traíra entre nós! - todos se entreolharam - Eu sei quem é. Mas não vou dizer. Só posso dizer que a situação já foi controlada. Ele já foi morto! - fez uma pausa - Brincadeira! Está sendo julgado pelo alto escalão da escola de Tokyo nesse momento! Essa pessoa estava passando informações erradas sobre o nível das maldições nas missões, com o intuito de ferir fatalmente vocês, feiticeiros.

Começaram burburinhos altos na sala. Gojo continuou:

- A partir de hoje qualquer missão deve conter ao menos um feiticeiro grau 1 em sua equipe. Isso é para a segurança de vocês e se aplica para a escola de Kyoto também. Até que identifiquemos que a situação foi realmente sanada e não existam mais traíras. Alguma dúvida? Não! Obrigado, estão dispensados.

A pergunta foi retórica. Ele realmente não deu chances para ninguém questioná-lo. Os feiticeiros começaram a se dissipar. Em meio a burburios, escutamos alguém falar "Essa reunião poderia ter sido um e-mail!". Levei a mão na boca para disfarçar a minha risada.

- Falou o que eu estava pensando! - Nanami confessou ao meu lado. Ele estava sério, de braços cruzados recostado na cadeira. De volta ao perfil do Sr. Kento sério.

Alguém chamou o Nanami e eu aproveitei e fui saindo de fininho daquele amontoado de pessoas. Fui até meu quarto e me joguei na cama. Fechei os olhos e fiquei ali um bom tempo.

Meu celular vibrou:

"Vou precisar resolver um assunto urgente!"

E vibrou de novo:

"Te vejo daqui uma semana."

E de novo:

"Nanami"

Essas mensagens picadas ainda me irritavam. Larguei o celular e voltei a fechar os olhos.

Ele não gosta que eu seja seca com ele pelo celular. Peguei o celular de novo:

"Tudo bem, se cuide Na-na-mi, rs!". Enviei e dei risada.

"Tá vendo, não sou tão mal-criada assim!".

"S/N". Enviei de novo e dei outra risadinha. Fechei os olhos, mas o celular vibrou:

"É a minha mal-criada!".

Fiquei feliz com a mensagem dele.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora