O vazio da morte

Parte 30

Ele ainda estava excitado, seus olhos estavam cerrados de desejo, acompanhando a minha boca em sua pele.

Eu pedi passagem e sentei em seu colo. Sem encostar em seu pau, eu fiquei erguida e o beijei docemente. Minhas mãos ainda estavam amarradas às costas.

- Você vai precisar me ajudar. - eu pedi com a voz submissa.

Ele segurou o pau enquanto eu enfiei ele dentro de mim, bem lentamente. Não levei até o fim e o tirei.

- Ops ... - ri safadinha. - Me ajuda de novo?

Ele estava inerte em desejo. Só me obedeceu.

Eu enfiei o pau dele lentamente e fiz movimentos de subir e descer. Na terceira subida eu tirei de novo e ele gemeu frustrado.

- Ahhhh ... - o som saiu por entre os dentes e ele enfiou o pau com força e ficou me segurando pelos cabelos. Eu ria maliciosamente. - Seja boazinha, vai! - ele pediu com delicadeza e com uma voz muito sensual.

- Eu gosto de ser malvada, Nanami! - eu sussurrei em seu ouvido, enquanto sentava e subia em seu pau. - Muito levada! Eu preciso de uma correção urgente, não acha? - ri e mordisquei sua orelha.

- S/N ... - ele estava ofegante e gemia no meu pescoço. Uma das mãos se apoiou em minha cintura, acompanhando o movimento que eu fazia para baixo e para cima.

Eu me movimentava de forma bem lenta e depois, acelerava e enfiava ele até onde dava. Depois voltava a fazer lentamente. Aquilo era muito excitante. Ele gemia e me puxava contra ele com força quando eu descia.

- Me dê uma lição, Sr. Kento! Eu quero muito! - pedi com a voz de cadelinha de novo.

Ele puxou meus cabelos para trás com força e eu enverguei as costas bruscamente. Colocou as duas mãos no meu quadril e tomou o controle dos movimentos.

- Já que está pedindo ... - sua voz era muito sensual. Ele estava descontrolado.

Ele meteu com tanta força que chegou a doer e eu gemia de prazer e dor ao mesmo tempo. O pau dele ficou grosso e ele gozou loucamente. Ficou fazendo movimentos de vai e vem até recuperar o fôlego.

Eu fui puxada de volta e nos beijamos ardentemente. A boca dele sorriu na minha e eu sorri junto.

- Ciúmes é muito afrodisíaco, não acha? - ele sussurrou na minha boca e desamarrou minhas mãos. - Vamos para o banho!

Me levantou em seu colo mesmo e eu fui tirando o vestido por cima da cabeça. Tomamos uma ducha quentinha. Nos lavamos mutuamente, nos acariciando e nos beijando.

Ele me abraçou e ficou assim por um bom tempo. Eu acariciava seus cabelos molhados enquanto isso. Ele descia a mão e apertava meu bumbum e voltava e me apertava forte no abraço.

- Eu fiz a pergunta errada para você hoje! - ele fez uma pausa - Eu devia ter te perguntado ... o que você sente por mim, S/N? Eu sei que você disse que também não sabia o que sentia por mim, mas ... - ele descolou o rosto do abraço e me olhou nos olhos, as faces estavam grudadas - você realmente não sabe?

- Nanami ... - eu falei docemente - você é um homem maravilhoso! É quase perfeito! O sexo com você é alucinante! Eu desejo você quase o tempo todo. E além disso tudo, você ainda é protetor, é carinhoso e amoroso. Meu Deus, a sua voz é uma perdição! Nanami ... eu gosto muito de você! Muito mesmo!

Ele escutou cada palavra que eu disse atentamente e abriu a boca e disse:

- Mas ...

- Mas, eu não te conheço! Quer dizer, conheço muito pouco de você! Eu ... queria muito conhecer você melhor! Saber do que você gosta, do que não gosta ... essas coisas! Sabe, enxergar seus defeitos e ver se eu posso conviver com eles. Eu só ... eu só sei, Nanami, que eu quero você por perto! - meu coração tinha sido aberto ali.

- Quando voltarmos dessa missão, a gente vai sair mais juntos, para fazer coisas ... coisas de namorados. Mesmo não sendo! Eu sei! ... Eu sei que você quer sair com vários caras ao mesmo tempo - ele riu - enrolar todos eles e deixá-los caidinhos aos seus pés. Mas, eu vou te mostrar o verdadeiro Nanami e aí você, com o tempo, vai decidir o que quer para si.

- Droga! Você descobriu meu plano! - debochei - Eu vou adorar fingir ser sua namorada, de vez em quando! Obrigada. - fiz uma pausa - Obrigada por respeitar meu tempo e me dar espaço.

- S/N eu vou respeitar seu tempo sim! Você não tem que decidir nada correndo. Mas espaço, isso eu não vou dar! Eu vou ficar ao seu redor! Eu vou lutar por você! Até que você fique comigo mesmo ou me diga que não me quer! Ouviu?

Eu assenti com a cabeça e nos beijamos docemente. Ele não viu, mas meus olhos se encheram de lágrimas. Comparar era inevitável. Que diferença da atitude do Gojo.

Fomos para a cama e pegamos no sono rapidamente. Estávamos exaustos.