Parte 38

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- Hey ... hey ... - uma voz suave se aproximou do meu ouvido e eu abri os olhos sonolentos. - Não se levante! Não se levante, cookie! Que saudade! - ele veio sobre a cama, se aproximando e me deu um longo abraço apertado.

Geto! Era o meu Geto! O cheiro dele entrou pelo meu nariz! O jeito que ele respirava e aquela voz, eram inesquecíveis. Me apertei no abraço dele.

- Hmmm ... tudo isso é saudade, é? - ele riu malicioso no meu pescoço.

Eu afastei ele um pouco e tentei enxergar aquele rosto na penumbra da noite. Ele estava com o olhar doce e sorria. Passei a mão lentamente pelo rosto dele. Pelos olhos, pelo nariz, pela boca. Levei os dedos de leve no brinco em sua orelha. Abaixei a cabeça dele e passei a mão em seu cabelo amarrado. Ele riu.

- O que é isso? - ele riu baixinho, pegando minha mão e dando um beijo doce nela.

- Ge-to ... - eu não estava acreditando no que estava vendo.

- Sim, sou eu, cookie! Estava esperando outra pessoa, é? - ele riu. - Ou isso é sono? - ele se sentou na cama e tirou a camiseta.

Eu fiquei maravilhada, olhando aquele corpo ali na minha frente. Ele era incrível! Ele desabotoou a calça de uniforme, mudou um pouco a posição, removendo-a e jogando no pé da cama.

- Ahhhh, nunca mais eu saio em uma missão tão longa assim! - ele levantou a coberta e foi se aconchegando em mim, por trás. Ficamos de conchinha. - Ainda mais com o Gojo! Santo Deus! Ele é insuportável! - ele riu divertido no meu ouvido e me apertou em seus braços.

Ele aproximou o nariz do meu pescoço e inalou bem forte e demorado. Baforou nele, lentamente. Levou o nariz no meu cabelo, um pouco acima da orelha e fez o mesmo. Depois, levou o nariz na minha nuca e novamente, inalou e baforou lentamente.

- O que está fazendo? - eu o questionei, rindo baixinho.

- Ah? Não dá para perceber? - ele riu malicioso na minha nuca. - Eu senti muito a falta do seu cheiroooooooo ... - ele afundou o rosto na minha nuca e baforou essas palavras. - Não tem nada melhor que isso! - ele riu baixinho e se ajeitou mais na cama.

Como ele era amoroso. Eu ... tinha me esquecido? Ou eu tinha procurado esquecer? Eu não estava acreditando. Ele estava ali comigo!

Peguei a mão dele e a beijei. Aquela mão era enorme e era tão máscula. Eu amava a mão dele. Ele apertou ela sobre a minha.

- Cookieeee ... foi tão difícil passar as noites naquele hotel sem você! A gente conversava por voz e mensagem, mas não era a mesma coisa, não é? - ele beijou meu pescoço docemente. - Você também sentiu minha falta, não sentiu?

- Ah? Eu estava muito ocupada com as aulas e as missões, eu ... eu nem vi o tempo passar! - falei debochada e ri descaradamente, apertando a mão dele contra meu sorriso.

- Qual é! - ele questionou incrédulo e eu ri mais. - Você ... sentiu ... minha .. falta ... sim! - ele disse lentamente, sussurrando em meu ouvido. - Admita!

Eu daria a vida por aquele momento. Eu ri mais um pouco e fiz cara e som esnobes. Ele percebeu minha zoação.

- Você não vai admitir, né! Mas ... - ele encostou de novo a boca em meu ouvido e apertou meu corpo contra o dele - eu sei a verdade! ... Ah, eu sei!

Eu senti aquele corpo enorme me envolvendo. Ele me beijou com mais intensidade no pescoço e levou a mão na alça da minha camisola e a abaixou do ombro. Deu um beijo delicado nele.

Eu me virei para ele imediatamente. Nossos olhos se encontraram. Como ele era lindo! Passei a mão no fio de cabelo que caía da sua testa e o posicionei atrás da orelha dele. Quantas e quantas vezes eu tinha feito aquilo, sem perceber.

Percorri os olhos pelo corpo dele, sem pudor. Aqueles músculos e, levantei a coberta um pouco, o pau dele já estava duro dentro da cueca. Aquelas coxas enormes. Meus Deus, ele era perfeito!

- Ei! - ele riu levemente - Isso tudo é saudade? - questionou-me sobre cobiçá-lo daquele jeito. - Isso tudo é saudade! - afirmou, apontando para seu pau e sorriu maliciosamente.

Ele veio para cima de mim e me beijou. A boca dele era sensacional! O beijo dele era maravilhoso! O gosto, o calor dos lábios e da língua. Ele beijava deliciosamente bem! Seu beijo era tão intenso e malicioso. Eu procurei sentir cada segundo daquele beijo. Fiquei molhada na hora.

- Geto! Eu quero você! - eu não podia mais me segurar.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora