Parte 63

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- Pensei que estava em Shibuya. - comentei, enquanto ele abria a porta do passageiro para mim.

- Cheguei de madrugada! Queria estar aqui quando você tivesse alta! - ele sorriu amorosamente.

Eu sorri de volta e entrei. Fechou minha porta e deu a volta no carro.

- O Dr. Takahashi foi muito gentil em me avisar ontem à noite. - ele comentou entrando no carro e ligando o motor.

- Entendi! ... - me recordei da boca do doutor na minha e daquela correntinha batendo no meu pescoço e rosto enquanto ele metia gostoso. - Ele é mesmo muito gentil, não é? - havia sarcasmo, mas só eu entendi.

O carro começou a andar e meus olhos não saiam das mãos do Nanami. Ele rodava o volante e voltava à posição original. Ele trocava as marchas e dedilhava o câmbio. Eu não piscava. Aquilo era muito sedutor. Ainda mais com o cheiro dele em minhas narinas.

Ele levou uma das mãos ao cabelo, penteando-o para trás. Meus olhos acompanharam o movimento da mão. Eu suspirei, sem querer. Nesse momento, seus olhos encontraram os meus. Ele percebeu minha cara boba e sorriu.

- O que foi, S/N? - havia um sorrisinho no canto da boca dele.

- É que você está diferente, Nanami ... digo ... está muito ... - fiz uma pausa. - muito elegante! - suspirei, percorrendo meus olhos pelo corpo dele.

- Ah, isso? É que hoje é um dia especial! - ele riu maliciosamente.

- Dia especial? - eu repeti olhando a boca dele.

- Sim! Vou te levar para comer o meu sanduíche favorito! Finalmente! Eu não aguentava mais esperar! - ele riu alegre colocando a mão em minha coxa e dando um leve apertão.

- Isso é um encontro? - eu perguntei sem rodeios e ele arregalou os olhos, ficando sem graça.

- Bem ... - colocou a mão atrás da nuca e coçou-a. - acho que sim! Eu tinha dito que a gente ia fazer coisas de namorados, não disse? - ele sorriu enquanto passava a mão de forma delicada pelo meu rosto.

- E você nem me avisa? - eu estava furiosa. Ele me olhou com espanto. - Olha como eu estou vestida, Nanami! - apontei para meu vestidinho cinza, sem graça.

- Você está maravilhosa! - ele olhou meus seios e desceu os olhos para minhas coxas, que estavam expostas pelo comprimento curto do vestido. - Você estava mesmo disposta a se arrumar só para sair comigo, então? - ele perguntou convencido, com um olhar soberbo.

- Assim como você! - eu retruquei, me inclinando para ele enquanto ele dirigia. Minha cabeça encostou no seu ombro e minha mão desceu brincando pelos botões do paletó, abrindo-os, um por um. - E olha que eu não viajei horas só para estar aqui! - passei a mão firmemente pelo pau dele.

- S/N ... - ele gemeu baixinho, tentando se concentrar no trânsito.

- Nanami ... - fui abrindo o cinto e o botão da calça, ele estava ficando ofegante. - eu costumo recompensar muito bem esse tipo de cuidado ... - minha boca já estava na orelha dele, desci o zíper da calça.

- Não me provoca assim ... - ele sussurrava rendido. - Estamos em público ... eu estou dirigindo ...

- Ahhh Nanamiiii ... eu sussurrei em seu ouvido, afastando a cueca e pegando firme no pau grosso dele, que já estava duro. Ele se contorceu, envergando a cabeça um pouco para trás, tentando não tirar os olhos do trânsito. - Não é muito excitante fazer essas coisas em público? Hã? - lambi e mordisquei a orelha dele.

- Pára, S/N ... p-or f-favor ... páraaaa ... - ele gemia ofegante.

- Você vai precisar ser mais enfático ao negar ... Na-na-mi! - eu ri maliciosamente. Estava me deliciando com aquilo. - Você parece estar gostando ... hã ... - beijei seu pescoço, seu maxilar e puxei a boca dele para mim com a outra mão.

Dei um beijo ardendo de tesão. Eu já estava molhada e gemendo baixo, só de pensar em subir nele ali mesmo e cavalgar naquele pau. Comecei a intensificar os movimentos de vai e vem.

Ele bruscamente rasgou uma seta e virou o volante do carro. Levamos algumas buzinadas e fomos parar no acostamento da rodovia. Ele freou, desligou o carro e ligou o pisca alerta. Afastou o banco dele para trás e pegou meu rosto com as mãos e retribuiu meu beijo. Ele ardia de tesão.

- Ahh S/N, você é muito safada, sabia? - o pau dele engrossou mais. Eu aumentei mais ainda a intensidade.

- Eu quero chupar seu pau ... - lambi a boca dele. - Deixa? - pedi bem cadelinha.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora