Parte 55

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O Megumi ficou vigiando a S/N por quatro semanas seguidas. O quadro dela era o mesmo. Sem nenhum avanço. Apesar do inchaço estar diminuindo, os médicos não davam uma gota de esperança.

O alto escalão solicitou que ele retornasse imediatamente às atividades de feiticeiro. Ele não era guarda costas particular de ninguém. Tentei segurá-lo ao máximo, mas tive que liberá-lo. Mesmo assim, ele ia ao hospital em seu tempo vago, todos os dias, para fazer uma espécie de ronda.

Eu retomei minhas atividades também. Tinha missões, tinha as aulas e tinha as minhas responsabilidades. Quando eu conseguia, eu ia ao hospital e ficava lá, na recepção mesmo. Vez ou outra, uma enfermeira me deixava ver a S/N de longe.

O Nanami fazia o mesmo. Ele teve alta do hospital há uma semana e não deixou de ir ver a S/N um dia sequer.

Tinha vezes que nossos horários coincidiam e nós dois sentávamos na recepção. Ele lia um jornal qualquer e eu cruzava os braços e ficava olhando a parede ou o movimento.

Havia um grande buraco. Pelo menos eu sentia que minha vida estava assim.

O vazio da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora