Amor proibido

Capítulo 13

Gabriela

Alex foi embora e fiquei curtindo o resto da noite com meus amigos. Senti que a Taty estava meio triste e perguntei o que estava acontecendo...

- Ah amiga... Estou precisando de um emprego. Estou cansada de ter que pedir dinheiro a meus pais para tudo.

- Você estaria interessada em um estágio? Posso perguntar ao Pedro se não poderia te contratar.

- Claro que estou, assim uniria o útil ao agradável porque ia fazer toda diferença no meu currículo fazer estágio no escritório dele.

- Também vou te indicar a ele - Ricardo diz prontamente.

E ela nos agradece.

- Gente, já está muito tarde e já bebi além do que deveria, acho que vou encerrar a noite.

- Eu também - os dois dizem ao mesmo tempo.

Nesse momento acontece alguma coisa que não consegui perceber o que foi, mas ouço barulho de tiro e começa uma correria e tudo vira um caos. Nós três saímos correndo em direção a porta de emergência, e quando conseguimos sair, no meio do tumulto minha bolsa cai. Paro para tentar achar a bolsa, e acabo me perdendo dos meus amigos.

Decido deixar a bolsa para trás, mas no meio da multidão, não acho mais meus amigos. As ambulâncias e a polícia já estão chegando no local e decido ir embora antes que as coisas piorem por aqui.

Mas não faço ideia do que fazer... Minhas chaves, minha carteira, meu celular, tudo meu estava na bolsa. O jeito vai ser ir andando, já que moro a uns quatro quarteirões daqui.

A rua está escura, mas bem movimentada por causa da confusão. Estou andando dificuldade porque estou de salto e um pouco alterada da bebida. À medida que vou me aproximando do meu prédio, a rua vai ficando mais deserta.

Sinto um arrepio na nuca e uma sensação de estar sendo seguida. Aperto os passos, mas a sensação aumenta. Quando olho para trás vejo um homem me seguindo, ele está de camisa polo preta e calça jeans, percebo que ele devia estar na boate e deve ter me visto vindo sozinha e me seguiu.

Sem pensar duas vezes, eu saio correndo, mas um dos saltos agarra em um buraco e torço o pé. Apesar de estar doendo demais, e eu estar mancando, eu continuo andando na vã esperança de me salvar do cara, nesse momento ele me alcança e me joga no muro de uma casa.

- Está precisando de ajuda gatinha? - Ele sussurra no meu ouvido.

Meu corpo retrai na hora e sinto um odor horrível e forte de bebida vindo dele.

- Se eu precisasse da sua ajuda, eu não teria saído correndo, me deixa ir.

- Atrevida, gosto de mulheres assim então não vou te deixar ir. Não tem ninguém aqui além de nós dois, então relaxa e curte o momento porque eu vou ter o que eu quero.

Nessa hora ele começa agarra meu cabelo com força e começa a me beijar a força. Ele morde meus lábios inferiores e sinto gosto de sangue na língua. Quando ameaça a gritar e tapa minha boca e mal consigo respirar.

Sinto sua ereção cada vez maior me pressionando, então ele enfia a mão livre dentro do meu decote e começa a passar a mão nos meus seios. Estou desesperada, mas estou presa e não consigo me defender, nem pedir ajuda. Ainda calando minha boca com uma das mãos e me pressionando contra o muro, ele tira o pau para fora da abertura do zíper, com a outra mão, levanta meu vestido, rasga minha calcinha e começa a se esfregar na minha vagina. Começo a chorar e me debater, mas quanto mais eu me debato, mais excitado ele fica. Ele puxa meus seios para fora do decote e começa a me morder e me dar chupões, fecho os olhos querendo morrer ali quando ele está prestes a meter em mim. Mas para minha salvação, um carro se aproxima e quando as luzes dos faróis iluminam próximo a nós, o cara me larga e sai correndo. Nesse momento eu ajeito meu decote, abaixo meu vestido e desabo no chão.

Um homem sai do carro, se abaixar diante de mim, e pelo que acabei de vivenciar ali, eu imploro para que não chegue perto de mim. Nesse momento, o homem diz:

- Gabriela, olha pra mim. Sou eu.

Eu não consigo enxergar nada, estoudesnorteada, meus olhos cheios de lágrimas. Mas mesmo sem conseguir vê-lo, euconheceria essa voz em qualquer lugar. É Pedro. Meu corpo relaxa na hora, euvejo tudo preto e desmaio caindo na escuridão.