Capítulo 32

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Gabriela

Hoje eu viajo para minhas mini férias. Para quem foi traída há uma semana, até considero que eu esteja bem e animada para viajar. Ontem eu fui até à sala do Pedro que ia estender meu horário de almoço para comprar as coisas no shopping e farmácia, mas sinto que ele nem prestou muita atenção no que eu falei, após a visita do tal Dante, ele passou o restante do dia aéreo.

Ontem à noite deixei minhas malas prontas, com vários biquinis, saídas e roupas frescas, porque nesses quinze dias vai fazer bastante sol.

Hoje eu só vou ao trabalho para terminar de resolver umas coisas com Pedro, porque meu voo é às 13:30.

Chego no escritório, faço minha rotina no local, e fico no sofá do escritório de Pedro, tomando um café e esperando por ele. Hoje eu não vim tão formal porque eu não vou ficar para trabalhar. Coloquei um jeans, sandália e uma blusinha branca, mas nesse momento, estou descalça com os pés em cima do sofá. As vantagens de ser amiga do chefe.

Ele chega, me olha, dá um sorriso de canto de boca e diz:

- Você está cada dia mais folgada, esses pés no seu sofá estão limpos?

- Não, eu vim andando descalça lá de casa até aqui – e reviro os olhos.

- Malcriada.

- Você pede por isso às vezes.

- Nunca te vi vir trabalhar tão informal.

- Não vim trabalhar. Vim resolver umas coisas com você e vou embora. Tenho que ir para o aeroporto 12h.

Ele senta no sofá do meu lado e coloca minhas pernas em cima do colo dele. Mas antes verifica se as solas dos meus pés estão limpas mesmo e sorri de forma brincalhona.

- Eu esqueci que ia hoje.

- Poxa Pedro, estou falando dessa viagem há dias.

- Eu sei, mas eu estou aéreo.

- Desde ontem. Quem era aquele homem?

- Meu sogro.

- Qual deles? – e sorrio para ele.

Mas ele não sorri de volta e diz:

- O de verdade.

- E está tudo bem?

- Está sim.

- Se está tudo bem, porque está com essa cara desde ontem?

- Nada demais não, de verdade, vamos resolver as coisas para você poder ir.

- Não quer falar tudo bem. Eu vou estar aqui sempre para você, só não esquece.

- Eu sei – ele diz olhando nos meus olhos – vamos trabalhar?

- Ok.

Amor proibidoOnde histórias criam vida. Descubra agora