Amor proibido

Capítulo 23

Gabriela

Ainda sentindo os espasmos pós orgasmo, ele me deita no sofá e volta a me beijar e sinto meu gosto na boca dele. Tudo isso é muito novo para mim e as sensações que estou experimentando são inexplicáveis.

- Você ainda está de cueca. Eu quero te ver e sentir - digo a ele.

- Com prazer.

Nesse momento ele se levanta e tira uma cueca box, o pau dele faz jus a ele e começo a me questionar como eu vou fazer para caber toda aquela extensão dentro de mim. Eu sento na beirada do sofá e timidamente pego o pau dele nas minhas mãos e começo a masturbá-lo.

- Eu já assisti pornô, mas nunca fiz isso - digo - se eu não estiver fazendo certo, me avisa.

Ele então coloca sua mão sobre a minha e começa a me usar um ritmo, quando ele libera o líquido pré ejaculatório, eu passo a língua na cabeça do pau dele e ele solta um gemido alto. Incentivada por seu gemido gostoso, eu o coloco na boca timidamente e com o incentivo dele inclinando o quadril na minha direção, eu vou chupando toda sua extensão e ao-lo todo na boca, o sinto na garganta e engasgo.

- Vá devagar amor. Me masturba com a mão e chupa a glande. Assim vai ficar mais confortável para você.

Faço como ele pediu e estou com muito tesão com a excitação dele. Ele está acessível no momento, de olhos fechados e com a boca meio aberta, vê-lo assim está me deixando mais solta e mais poderosa. Ele abre os olhos e diz:

- Se você não parar agora, eu vou gozar na sua boca.

- Pode gozar. Eu quero todas as minhas primeiras vezes com você.

Ele agarra meu cabelo em suas mãos e assume o ritmo e finalmente libera seu gozo na minha boca. Engulo tudo de vez e fico analisando o gosto que ficou na minha língua. Eu já li inúmeros livros eróticos e todos falam que é maravilhoso. Realmente a sensação é maravilhosa, dá uma sensação de sentimento indescritível, mas não é o melhor gosto da vida e estou um pouco decepcionada com a mentira dos livros.

- Nossa Gabi, estou com as pernas bambas.

Ele se senta do meu lado no sofá e eu me sinto no colo dele com as pernas abertas, quando nossos olhos se aparecem, ele pergunta:

- Como está se sentindo?

- Estou em êxtase. Você está sendo incrível.

- O sexo oral em si é muito bom, amor. A parte mais temida quando se é virgem é a penetração.

- Eu sei. Mas por enquanto estou amando tudo e estou me sentindo muito relaxada.

- Vamos tomar uma ducha?

- Sim.

Vamos pelados mesmo para o banheiro e entramos juntos no box. Ele pega o sabonete em barra e começa a passar no meu corpo, sempre olhando nos meus olhos. Ele me vira de costas e fica dando beijinhos no meu pescoço e nos meus ombros, enquanto passa o sabonete por minha bunda e costas.

Quando me viro de frente, ele está excitado de novo. Eu pego o sabonete das mãos dele e o ensaboo-o todo. Aproveitando para sentir cada pedacinho do seu corpo.

- Você é muito gostoso.

- Você também, linda.

Eu passo as mãos com sabonete em sua bunda, e que bunda, meu Deus! Grande, redondinha e durinha. Sim, eu amo bundas. Quando eu passo para a parte da frente para lavar seu pênis, ele segura minhas mãos.

- Deixa que eu lavo, senão não vamos chegar na cama, e eu quero fazer isso com muita calma para ser o mais confortável o possível para você.

- Tá bom – e dou uma risadinha.

Nos secamos e vamos para o quarto dele. Estou tão excitada, de novo, que nem reparo muito na decoração, apenas na cama enorme que ele tem.

Ele me deita na cama e me beija lentamente, enquanto passamos as mãos no corpo um do outro. Quando já estamos sem fôlego, ele começa a descer a boca pelo meu corpo. Ele passa vários minutos se dedicando a meus seios e eu já estou me contorcendo na cama. Ele percebe e me olha nos olhos, dando um sorriso safado.

Ele desce até minha virilha e começa a passar a língua em toda a extensão da minha boceta. Quando ele percebe que estou bem molhada, ele se concentra no meu clitóris e eu já estou complemente entregue.

Antes de eu gozar, ele sobe novamente e começa a beijar minha boca, novamente. Ele passa a mão na minha boceta e quando percebe que estou encharcada, ele se levanta e pega um preservativo na cômoda do lado da cama e o coloca. Ele se posiciona na minha entrada e diz entre beijos no meu pescoço:

- Gabi, eu vou voltar a te beijar. Se concentra no beijo e relaxa o corpo. Eu sei que é difícil, mas se você ficar pensando na dor, vai ser mais desconfortável.

- Vou tentar.

Ele volta a me beijar e dessa vez o beijo muda, ele está me beijando com mais vontade e mais desejo, e minha mente derrete. Enquanto isso, ele começa a pressionar a entrada da minha boceta, sem nunca deixar de me beijar.

À medida que ele vai entrando em mim, o desconforto aumenta, mas tento não pensar nisso. Quando sinto o hímen romper, sinto uma queimação horrível e reclamo com Alex.

- Sinto muito linda, mas a pior parte passou.

- Então me faz esquecer da dor.

Ele começa a se movimentar devagar, entrando e saindo de mim enquanto chupa meus seios. A sensação é maravilhosa e aos poucos vou relaxando novamente. Ao conseguir colocar todo seu pau em mim, ele geme alto. Eu que já estou em êxtase, de novo, começo a rebolar debaixo dele e no nosso próprio ritmo a gente goza juntos.

Depois que gozamos, ele levanta, retira o preservativo, que percebo que está sujo de sangue, amarra e segura em uma mão. A outra mão, ele estende para mim para me ajudar a levantar e diz:

- Vem, vamos nos lavar.

- Vamos.

Nós tomamos banho e nos deitamos juntos na cama dele, abraçadinhos. Ficamos conversando até ele cair no sono. E eu fico em silêncio, pensando em como essa noite foi mágica, em como o Alex é incrível e um cavalheiro perfeito. Deus colocou no meu caminho o cara certo para envolver, após tudo que passei, com uma tentativa de estupro e com o amor não correspondido do Pedro.

Estou muito feliz, como não estive em muito tempo e nessa sensação de êxtase, eu caio no sono.