nearby enemies

capítulo 22

O local estava um completo caos. Lutas ocorriam em todos os cantos, golpes eram desferidos de todos os lados e alguns caiam em derrota, os corpos cobertos pelo sangue e pelas graves feridas que já não conseguiam curar devido a baixa energia e ausência de qualquer fonte de vitae.

Koala e Sabo lutavam juntos tentando evitar que a luta do moreno menor fosse interrompida ou que se somasse mais um contra o cainita. Doflamingo era de fato o mais forte daquele lugar e qualquer empecilho poderia o favorecer e jogar fora qualquer esperança que possuíam de vencer. 

Ace estava dividido entre se defender dos golpes rápidos e que vinham de todos os lados, devido a habilidade de Law, e atacar e se defender de outros vampiros que tentavam se aproveitar das brechas para atingi-lo.

O sardento já havia sofrido grandes danos e sua cura dava indícios de que estava perdendo sua velocidade, o cansaço e a dor se fazendo presentes a cada golpe que não conseguia se defender.

Ace não sabia o que fazer, independente de como ou o que fizesse para imobilizar Law, para poder se focar naqueles que realmente considerava como inimigos, nada adiantava, já que o de orbes douradas conseguia escapar usando as trevas para surgir em outro lugar próximo. 

Era totalmente desgastante tentar lidar com aquela habilidade que lhes dava uma grande margem para bater e correr sem sofrer danos. 

O moreno desviou de um vampiro que se aproximara pela sua direita, lançando-o para longe, o que abriu uma brecha em seu flanco esquerdo, ao qual Law aproveitou para direcionar um golpe com suas garras. 

Estava quase atingindo-lhe a carne, quando algo frio envolveu seus braços e tronco, impedindo-o de avançar. O de orbes douradas tentou fugir usando suas habilidades, contudo, não funcionou. 

Logo sua visão desceu por seu corpo notando as grossas correntes feitas de prata envolvendo seu corpo, enfraquecendo suas habilidades e o impedindo de usá-las. 

— Acho que isso vai te manter quieto — comentou Marco segurando as correntes no corpo alheio — está apertado? 

— O suficiente — respondeu o tatuado sentindo seu corpo fraquejar e se apoiar no chão.

— Ótimo, tente não se meter em encrenca assim — brincou o loiro fechando as correntes. 

— Ainda bem que arranjou essas correntes, estava difícil não atingi-lo com tantos vampiros vindo de todo canto — comentou o sardento usando seus punhos para afastar alguns cainitas que tentavam atacá-lo — merda, eles não param de aparecer. 

— E nem vão parar tão cedo enquanto ele está de pé — pontuou o loiro se aproximando de onde estava o moreno, entrando naqueles confrontos — eles não conseguem não lutar por causa do Laço de Sangue. Enquanto Doflamingo estiver vivo, eles continuarão lutando e sendo leais ao próprio clã. 

O moreno deu um baixo grunhido de entendimento e avançou com suas garras contra um cainita que veio em sua direção, arrancando-lhe o coração e em seguida cortando-lhe o pescoço. 

Em um ofego cansado, o moreno empurrou o corpo inerte com sua perna. Um baixo rosnado irritado saindo de seus lábios. 

— Parece que está precisando de uma ajuda — disse o loiro ao notar a exaustão começar a ficar evidente no moreno.

— Pensei que não lutasse. 

— Evitar lutas desnecessárias não significa que eu não lute quando preciso — afirmou o maior. 

— O que acha de uma competição? Quem derrotar mais vence — sugeriu o sardento trespassando suas garras pelo corpo de um cainita — um pra mim.