epílogo

251 44 29
                                    

Sabo corria de um lado para o outro do salão, usando toda a velocidade que tinha em seu corpo para fugir dos golpes violentos de Luffy, ora ou outra acabava sendo atingido, mas tentava ignorar a dor pelo bem do plano arquitetado por Law. 

Suas pernas já começavam a implorar por um descanso, assim como o resto de seu corpo que não possuia energia o suficiente para manter aquele exercício por mais tempo. 

Havia perdido completamente de vista os outros quatro cainitas que faziam parte do plano e tentava ao máximo imaginar onde eles teriam se metido para simplesmente abandoná-lo, jogando-o na boca da fera sem quaisquer avisos.

"Se eu sobreviver a isso, eu juro que eu mato aqueles idiotas, onde eles se meteram?" Pensou o loiro dando um pulo para o lado ao notar o punho do moreno se aproximando, desviando por um triz do ataque. 

— Ace, faz alguma coisa, merda, cadê você? — reclamou o loiro o mais alto que pode, desejando que aquelas palavras alcançassem os ouvidos do sardento — filho de uma boa mãe, eu não acredito que eu concordei com isso.

O loiro pulou sobre a mesa e correu para o outro lado, descendo e jogando uma das cadeiras em direção ao menor, imaginando que aquele empecilho ao menos o atrasaria. Contudo, com um ataque brutal, a cadeira se desfez no ar e o loiro voltou a correr mais rápido.

Se ainda houvesse um coração pulsando em seu peito com certeza já teria explodido pelo excesso de adrenalina e esforço. 

"Corredor" a voz do sardento ecoou na mente de Sabo que grunhiu olhando ao redor, vendo diversos corredores que ligavam o salão. 

— Que porra de corredor eu vou? Tem vários. 

"Esquerda. Agora" o loiro obedeceu, virando no primeiro corredor a esquerda, olhando para trás para ter a certeza de que Luffy o seguia. Após passar por algumas portas pode ouvir a voz do sardento lhe dizendo "névoa".

O loiro bufou cansado e usou o resto da energia que possuía para se transformar na névoa espessa, subindo em diagonal para o mais alto que podia. 

De repente uma das portas se abriu, revelando Marco com as correntes de prata em sua mão. Ao notar a nova presença, Luffy se dirigiu até ele sem pestanejar, as garras prontas para atacar a qualquer instante. 

Quando o moreno estava há centímetros, Marco jogou uma das pontas da corrente para a diagonal, em frente ao menor, no ponto exato em que Law surgia por entre as trevas. 

— Ei, Lu-ya, estamos fazendo isso para o seu bem, sei que não suportaria a ideia de ferir gravemente aqueles que você ama — comentou o tatuado que logo recebeu a atenção das orbes animalescas, aquele olhar pareceu vacilar por milésimos de segundos após o comentário do tatuado.

Quando o menor se direcionou para si, Law jogou a corrente para o outro lado do corpo alheio, a qual foi recebida por Koala que chegara a pouco de forma silenciosa e com sua presença imperceptível. 

Logo a castanha repassava a ponta para Marco que tornava a passar para Law e de volta para a mulher, enrolando o corpo do menor com a corrente, enquanto ele tentava se focar em um deles para atacar. 

Assim que a corrente fora presa no corpo do menor, a figura felina subiu pelos ombros de Marco, pulando para o alto e em seguida voltando para sua forma cainita. 

— Desculpa por isso, maninho, mas você em pé e nesse estado não é nenhum pouco seguro pra gente — pontuou o sardento agarrando os ombros do menor, usando seu peso, o impulso que tomara com o pulo e a força da gravidade para derrubar o menor contra o chão, mantendo-o ali com o seu peso, contudo, o menor ainda se debatia irritado — Sabo, ajuda aqui.

nearby enemiesOnde histórias criam vida. Descubra agora