Rotina do Amor

1K 117 40
                                        

Sem correção. Desculpem o atraso do capítulo.

Logo após terminar o banho, Carlos vestindo uma camiseta preta de mangas longas e uma calça de moleton cinza, ficou um tempo na pequena biblioteca corrigindo as últimas provas do semestre. Quando saiu à procura de Paula, Boy o acompanhou e miou forte reclamando quando Carlos pisou em seu rabo. O bichano enroscava-se em suas pernas à procura de carinho.

Ele encontrou-a de costas, à beira da ilha, na cozinha, concentrada em enrolar, e dispor cada um dos tubinhos de massa de Canelone com o queijo no refratário.
Por alguns instantes, na entrada, ele ficou a admirar o corpo balançando no mesmo ritmo da música que ela ouvia nos fones. Os quadris gingavam de uma maneira sedutora enquanto Paula cantarolava baixinho a melodia. Desorientado com o que via, Carlos permaneceu com o olhar fixo nas nádegas e coxas. Ela era mesmo uma mulher muito sedutora, pensou enquanto uma onda de calor o invadia irrigando seu membro.

Com um sorriso, ela aguçou seus sentidos, já percebendo a presença dele na aura do perfume másculo, que se espalhava no ambiente. Em seguida, sentiu os dois braços fortes a abraçando por trás, e sem deixar o que estava fazendo de lado, provocante, inclinou o pescoço para receber os lábios quentes dele em sua pele. Depois, Carlos tirou um dos fones do ouvido dela.

__ Precisa de ajuda para cozinhar?

Ela riu, dando um tapa na mão que se enfiava safada pela abertura da camisa.

__Desta forma, vou deixar o molho de tomates queimar.

__ O que posso fazer se estou loucamente apaixonado pela sua bunda? Aliás, não existe nada em você pelo qual eu não me apaixone cada vez mais. E quem se importa com o molho quando se tem a mulher mais gostosa da face da terra usando apenas uma das minhas camisas bem no meio da minha cozinha?

Ela balancou a cabeça alargando ainda mais o sorriso de prazer no rosto.

__ Estive pensando que se morássemos sozinhos, eu não precisaria comprar muitas roupas confortáveis para usar em casa, a maioria do tempo usaria as suas. Compraria apenas meias grossas...para o inverno.

Carlos a apertou ainda mais contra si, rindo e beijou-lhe a nuca.

__ Ainda bem que temos as crianças. Não ia conseguir trabalhar em paz, imaginando você assim andando pela casa...sem a calcinha por baixo das minhas roupas.
Ele mordeu de leve o ombro de Paula, que virou o rosto para o olhar, maliciosa.

__ Mas agora eu estou usando calcinha...

__ Se deixar fazer o que pretendo, não ficará com ela por muito tempo.
Paula se retorceu e apertou uma coxa na outra, impedindo que a mão dele, botasse fogo em sua intimidade.

__ Amor...pare, estamos na cozinha!

__ Você na tem ideia do que faz comigo.

__ Carlos Caballero!... - ela o repreendeu com veemência.
Mais algumas carícias e ela abandonaria o fogão para satisfazer as suas vontades.

__ Carlos Caballero...
Ele repetiu, perto de seu ouvido, fazendo um arrepio subir-lhe pela espinha. __Quando eu era menino - continuou, movendo os lábios no lóbulo da orelha, - e minha mãe me chamava assim, eu sabia que havia feito algo errado; o que quer que eu tivesse aprontado, já havia sido descoberto. A justiça vinha punir o criminoso.

Ela sentia a fúria do desejo dele, pelo modo como pressionava o quadril contra duas nádegas.

__ Faça um esforço e controle-se, garanhão! - provocou-o, rindo também.

__Ok. Tudo na sua hora. - suspirou e se afastou um pouco, mas apenas o suficiente para estudar-lhe a expressão de lado.

__Reina um absoluto silêncio nesta casa com a ausência de Gabi e Julian. Não gosto. - ela afirmou.

Resgata-me! 🔞❗Onde histórias criam vida. Descubra agora