Apesar das Tempestades, Vou Continuar Amando Você

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Sem correção

Carlos tomou lugar e a puxou para o seu colo, passando a mão sob sua nuca, trazendo os lábios de Paula para perto, forçando-os para abrir-se ainda mais, para que a língua invadisse e explorasse fundo, mandando uma mensagem sensual irresistível. 
As têmporas de Paula latejavam selvagemente. Sua pele arrepiava-se a cada toque dos lábios másculos. Na escuridão da noite, os dois  deixavam delinear-se ao sabor da paixão.

__ Carlos...- ela murmurou, trêmula.

Ele puxou a camiseta pela cabeça, a retirando para sentir as mãos dela deslizarem em seu torso e ombros nu. 

__Eu amo você, Paula.- ele tocou a curva dos seus seios e ela sentiu um estremecimento de prazer.

Carlos os acariciou com suavidade. Os dedos passearam gentilmente pelos pequenos mamilos cor-de-rosa e Paula suspirou, abraçando-o com força. Os lábios dele fecharam-se em torno deles, sua língua fazendo quentes círculos ao redor dos mamilos. Ela mergulhou as mãos em seus cabelos, abrindo o corpo e a alma ao furor dos beijos do homem que dominava seus sentidos.
As mãos experientes escorregavam e subiam por suas pernas, deixando um rastro de fogo na sua passagem. 

As mãos dela moviam-se pelas costas dele, enquanto seus lábios uniam-se novamente num longo beijo.Aos poucos, a boca de Carlos afastou-se da sua, e delicadamente foram beijando-a pescoço abaixo.

__Eu quero que saiba, que nenhuma mulher me deixa dessa forma.- a voz de Carlos era quente, insinuante.

Que outro homem saberia amá-la assim? Quem mais conheceria tão bem os segredos do prazer? Quem mais a manteria cativa no seu amor?Carlos! Apenas Carlos!

E foi então, que a razão sobressaiu-se a emoção e Paula o afastou um pouco, ele se sentiu perdido, vendo a expressão dos olhos de Paula mudar, sentiu que ela não queria prolongar o momento de paixão e tentou segurá-la pela cintura. Ela retirou-lhe as mãos com gentileza e levantou-se. Vestindo o Kimono que cobriu-lhe os ombros e os seios nus,
e o amarrou com força na cintura, como se quisesse protegê-la dela própria,  ouvindo o som da própria respiração, entrecortada. Só Deus sabia como era difícil estar agindo daquela forma.

__Paula...o que houve?

__Eu amo você mais ainda depois de tudo.   Meu corpo e meu coração não me deixam mentir, mas não posso continuar. Não posso pôr a minha vontade de viver ou morrer na mão de um homem novamente. Eu passei- ajeitou o cabelo.__ quero dizer, ainda estou passando por uma grave crise e não quero depender de um amor para que tudo faça sentido para mim. Eu vou para a cama, porém sozinha. Já foi o tempo em que acreditava em palavras.

Incapaz de acreditar no que Paula estava fazendo, Carlos levantou e ainda tentou seduzi-la com mais um beijo, mas o protesto silencioso dela fez com que desistisse.

__ Você está complicando tudo. - reclamou num fio de voz.

__ Não, é que estou descobrindo que tenho valor.Não basta me dizer coisas...Eu já vivi isso. E a cada pedido de desculpa, que acabava sempre na cama, atrás vinha sofrimento. É o que está acontecendo de novo, um ciclo tóxico que  acabou comigo.
Eu amei tanto e tão completamente Murilo que tudo tomou proporções exageradas, deformadas, gigantescas. Não quero isso para a gente.
Sei o quanto posso ser ruim por causa de ciúmes... Quanto maior o amor, maior a dor, você sabe. E a minha dor agora, é tão grande que torna as explicações mais óbvias e mais banais impossíveis de acreditar.

__Você sempre parece ter razões lógicas para me abandonar. - lamentou se atirando na cadeira. __Sei que dei motivos para que seu ciúme aflorasse...

__Tenho medo que a velha Paula esteja apenas adormecida... Assim como Maitê, que também ama demais...e fez coisas comigo.

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