capítulo 36

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Betty

Eu quero viver nestes braços. Eles fazem-me sentir segura, amada, necessária. Suas mãos não vagam. Elas estabelecem sua reivindicação e me abraçam bem apertado ao seu corpo. Ele nos conduz na pista de dança em um emaranhado e pecaminoso giro dos quadris. Seus olhos são escuros e sedutores. Estou perdida ao permitir que ele questione o meu estado de espírito. Eu prometo torna-lo meu.

A música muda, mas não nos movemos. É como se o DJ soubesse que queríamos estar perto. Não que fôssemos parar o que estamos fazendo. Descanso minha cabeça em seu ombro, meu corpo mantendo o ritmo com o dele. Eu não sei como esqueci como é estar com ele assim. Eu costumava contar os dias até a nossa próxima dança apenas para que eu pudesse segurá-lo.

Eu coloco pequenos beijos em seu pescoço. Ele me agarra mais apertado e encosta o nariz em meu ouvido. Minha mão encontra o botão superior de sua camisa. Eu brinco com o botão até que ele abre. Sua mão interrompe a minha, afastando-a de sua camisa. Eu faço beicinho como se ele pudesse ver meu rosto totalmente. Ele coloca minha mão em seu peito, logo acima do coração e a prende lá enquanto seus lábios me tocam levemente.

Ele se afasta bruscamente e olha por cima do ombro. Uma mulher aparece. Seu cabelo está para cima em um confuso coque Eu não dou a mínima. Seu vestido vermelho colante está mostrando muito de seus seios. Liam não tem que imaginar como eles são. Ela lambe os lábios vermelhos cereja e olha para Jughead como se ele fosse levá-la para casa esta noite.

―Podemos dançar? ― Ela pergunta descaradamente. Ela não pode ver que ele está com alguém?
―Estou um pouco ocupado. ― Ele se vira para mim. A expressão me dizendo que ele sente muito por termos sido interrompidos.
―Que tal um autógrafo ou uma foto?

Jughead revira os olhos. Aparentemente, ela não entende. Ela puxa seu telefone celular fora do decote do vestido e mostra as mãos para mim. Eu olho para Jughead, minha sobrancelha levantada. Se ele acha que eu vou segurar o telefone ele é louco, muito menos tirar uma foto deles juntos.

―Sem fotos, não esta noite. Estou em um encontro.
―Talvez possamos nos encontrar mais tarde?
Antes que eu possa dizer qualquer coisa, Jughead diz: ―Estou em um encontro do tipo que não terminará mais tarde, então, não, obrigado.

Ela fica irritada e me olha. Desculpe garota, ele é meu. Se eu tiver que usar uma camisa alegando isso, eu usarei. Ela pega um tubo de batom e gira até o vermelho brilhante se mostrar.

―Assine aqui. ― Ela corre o dedo sobre a parte superior dos seios.
Jughead balança a cabeça. ―Papel ou nada― diz ele voltando-se para mim e me puxando para seus braços. Eu não posso evitar, mas lanço um olhar e sorrio, segurando seus ombros. Ela fica lá, sua perna mostrando que está apenas esperando uma oportunidade para atacar o meu homem.

Nós nos sentamos para descansar antes de chegar mais pessoas e incomodá-lo, pedindo fotos e autógrafos. Mulheres trazem bebidas, mas ele as afasta. Ele me diz que nunca aceitou bebidas de qualquer um porque foi assim que Harrison acabou com Quinn. Ele conheceu a mulher no camarim e acordou na casa dela. Nove meses depois, ela teve Quinn. Eu não consigo me imaginar deixando Noah. Ele é a minha vida e durante muito tempo a minha única lembrança do que Jughead e eu tivemos.

Jughead me leva de volta para a pista de dança. Ele pede uma série de músicas ao DJ, a maioria é dele. Músicas que eu memorizei e sei que são sobre mim, o nosso amor e as coisas que ele quer fazer comigo.
Quando o relógio bate doze badaladas seus lábios reivindicam os meus, sólidos e confiantes, como se ele estivesse esperando por esse momento desde sempre. Eu sei que eu estou.

―Você está pronta para sair daqui? ― Diz ele contra os meus lábios. Ele não espera por uma resposta. Ele me puxa pela multidão que está brindando ao Ano Novo. Quando estamos do lado de fora corremos para o carro. Ele me empurra contra ele, me levanta e envolve minhas pernas ao seu redor. Eu o sinto atrapalhado com a porta. O couro está frio contra a minha pele quando ele me coloca no banco. ―Segure esse pensamento.

Para sempre minha meninaOnde histórias criam vida. Descubra agora