IV

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Acordo sentindo um impacto da minha bunda e na minhas costas, abri meu olhos e estava estirada no chão, Mai entrou correndo no meu quarto, juro que não sei como ela entra em minha casa sem permissão

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Acordo sentindo um impacto da minha bunda e na minhas costas, abri meu olhos e estava estirada no chão, Mai entrou correndo no meu quarto, juro que não sei como ela entra em minha casa sem permissão.

- Anahí está bem? – Eu estava em gargalhadas, não conseguia parar de rir.

- Sim Mai, só tive um sonho muito estranho, aí acordei assustada e estava na beira da cama, acabei caindo. – Falei me levantando.

- Que susto Anay, achei que alguém tinha entrado aqui. – Minha amiga nesses últimos dias está muito paranoica nessas questões de segurança, depois de um período sem ver ela na semana passada, falou-me que iria viajar por causa do trabalho e voltou bem estranha. Está certo que ela sempre foi protetora comigo, então ela sempre ficava com um pé atrás. – Já que está de pé tem um presente para você lá fora. – Meus olhos se iluminaram, dei um abraço nela e saí para fora do jeito que estava, toda descabela e com o pijama amarrotado.

Já no jardim, eu olhei meu carro amarelo, ele tinha o teto removível, eu me lembro que quando eu vi esse carro no filme Garota Veneno, eu fiquei apaixonada, então eu queria um parecido com aquele, confesso que meus pais ganhavam bem para me mimarem.

Ao ver meu bebê ali na frente de casa, era fantástico, percebi meu pai se aproximando eu o abracei e disse um muito obrigada, ele me abraçou forte, fomos para dentro, já em meu quarto tomei um banho rápido, como o dia estava razoável quente, coloquei uma calça de lavagem escura, minha inseparável sapatilha preta e uma camiseta meia maga flear, essa era a tendência do momento e estávamos entrando no outono de 2010, prendi meus cabelos em uma trança na lateral esquerda e deixei algumas mexas soltas na lateral dos meus olhos.

- Nossa nem acredito que já se passou uma semana desde que eu voltei para cá e não fui 'visitar' minha avó. – Falei cabisbaixa, essa altura já estávamos dentro do carro, disse a ela que iria levar ela até o trabalho, já que era caminho, ela era policial e trabalhava na divisão Z, não faço ideia de que divisão é essa.

- Sei como você era apegada a Srª Puente. – Ela suspirou. – Mas se quiser posso ir com você. – Olhei para ela e logo voltei meu olhar para a estrada.

- Eu adoraria, mas é uma coisa que eu preciso fazer sozinha. – Suspirei. – Preciso dar um fim nesse fantasma. – Vi com minha visão periférica que ela concordou comigo, Maite ligou o rádio e estava tocando Big girls don't cry de Fergie, ela aumentou o volume e fomos cantamos pelo caminho.

Ao entrar no estacionamento de frente a clínica e próxima a delegacia, noto que mais três carros estão estacionados, ouço Maite bufar, olho para ela e pergunto:

- O que foi? – Perguntei para ela sem entender.

- A paz vai se dissipar. – Franzi o cenho sem entender nada. – É que aqueles carros são de um grupo que não se dão muito bem com algumas pessoas daqui.

- Que pessoas? – Fiquei curiosa.

- Bom, aqui na cidade tem dois grupos no 'comando' por assim dizer e os dois buscam a hegemonia, ou seja apenas um comanda. – Concordei para ela continuar. – Eles... – apontou para os carros. – São encrenca, fique longe deles tudo bem?

- Eles são estilo baderneiros? – Tentei comparar eles com alguma coisa para ver que tipo de pessoas estou me 'envolvendo'.

- É, como se fosse isso. – Falou e olhou para o seu relógio. – Droga, estou atrasada. – Minha amiga saiu correndo, sorri de lado e segui meu caminho, logo na entra avistei Christian andando despreocupado, assim que me viu, acenou vindo em minha direção.

- Bom dia raio de sol! – Disse ele me rodopiando, ele me deu esse apelido pois ele falou que o meu cabelo era amarelo igual o Sol e por ser pequena, fez jus ao apelido.

- Bom dia Chris! – O abracei. – Como está?

- Eu estou fantasticamente bem, exceto pelos cachorros molhados terem voltado. – Falou com nojo, logo me toquei que ele era do segundo grupo, ai minha nossa se sou amiga deles, me faz ser do grupo deles? Não, não pode ser. – Não, você não faz parte do grupo. – Ele ri, como ele leu meus pensamentos?

- Como que você... – Iniciei a falar.

- Sua expressão denunciou. – Ele deu um sorriso de lado. – Bom, tenho que ir a Dul vai pirar ao vê-los. – Assenti e mais perguntas surgiram, ele me deu um beijo no topo de minha cabeça e saiu de meu campo de visão.

Revirando a minha bolsa procurando as chaves da clínica, como era de costume, eu abria e fechava a clínica, soubera que meu pai também fazia isso, estava preste a fechar a minha mochila, quando senti a presença de alguém ao meu lado, quando pude ver quem era, escutei um rosnado e um minha, saindo da boca dele, posso estar louca, sem entender direito, resolvi perguntar o que ele falou.

- Desculpa, disse alguma coisa? 

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora