XIX

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Sonho on

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Sonho on

Estava em uma casa, estava vasculhando alguma coisa, mas eu não sabia o que era, escutei passos vindo em direção ao cômodo em que estava, era uma espécie de escritório.

- Você tem certeza? – A voz de Aslan ressoou no corredor.

- Sim Alpha, tenho certeza. – Não me recordo de quem é aquela voz.

- Mas como é possível ter duas companheiras? – Ele perguntou confuso.

- Talvez Safira não era sua destinada da Lua e sim do Sol, por isso o senhor tem duas companheira. – Disse a voz.

- A maldição. – Ele suspirou, fiquei curiosa para saber que maldição era aquela, mas algo no meu interior disse que precisava sair daquele lugar antes que eu fosse pega.

Sonho off

Acordei em um rompante, quando escutei alguém batendo na porta, soltei um entre e uma mulher de mais ou menos 50 anos adentrou o cômodo com uma bandeja, olhei para a janela e vi que já estava escuro.

- Perdoe-me, senhorita, mas o Alpha pediu para que eu lhe trouxesse algo para comer. – Sorriu de forma delicada e retribui.

- Ahh sim, obrigada, senhora... – Deixei a frase morrer no ar, pois não sabia o seu nome.

- Martinez, Maria Martinez. – Apressou-se a responder.

- Muito prazer senhora Martinez. – Sorri para a mulher. – Eu peço desculpas mas eu não ... – Não consegui terminar a frase e minha barriga começou a roncar.

- Ahh criança, você ia dizer que não estava com fome né? – Sorriu para mim e vi nela um sorriso de mãe, concordei com a cabeça e sorri novamente, por sua vez deixou a bandeja na mesinha de cabeceira e saiu do quarto.

No refratário havia um belo prato com bife, arroz e batata frita, o cheiro entrou pelas minhas narinas e minha barriga roncou novamente.

Estava finalizando o prato quando ouvi vozes alteradas vindas do corredor, meu coração até errou uma batida quando escutei a voz de Alfonso.

- Vamos tentar em todas as portas, ele não deve ter a levado para outro lugar. – Sorri e falei bem baixinho o nome de Poncho, larguei a bandeja em cima da cama e corri para porta e comecei a movimentar o trinco e gritar pelo meu amado.

- Any? – Disse ele do outro lado da porta após ouvir meu gritos. – Está ai?

- Sim meu amor, estou aqui. – Sorri ao final da frase.

- Se afaste vou arrombar a porta. – E assim eu fiz, não demorou muito e a porta veio à baixo, corri para seus braços que me deu um abraço apertado. – Você está bem? – Examinou meu rosto e me perdi em seus olhos verdes.

- Estou meu amor. – O beijei sem mais delongas, não sabia que estava sentindo tanta falta dos lábios dele. – Vamos, precisamos sair daqui antes que Aslan volte. – Ele assentiu e saímos às pressas do local onde foi meu cativeiro de certa forma.

- Vamos Ucker. – Poncho chamou seu beta para ir conosco mas alguma coisa me fez parar e um som me deixou surda, Alfonso e Ucker me olharam com receio.

- FAZ ESSE SOM PARAR! – Gritei com as mãos no ouvido e me contorcendo de dor. – AHHHH! – Gritei com muita dor e apavoramento.

- Ora, ora... O que temos aqui... – Aslan apareceu e o som foi cessando. – Temos uma ninfa entre nós. – Ele sorriu de maneira sádica, aquilo me assustou. – Se der mais um passo ela morre. – Falou ele vindo para trás de mim e apontando uma arma em minha cabeça. – Vi a hora que Alfonso e Christopher voltaram onde estavam. – Devo admitir que demorou um monte para nos achar, não é Alfa, mas até que achou sua Luna.

- Aslan, faz o que quiser comigo e deixe-a ir. – Falou com as palmas das mãos e os braços estendidos em frente ao corpo.

- Ahh, qual é a graça de te ver sofrer se você morrer no lugar dela? – Sorriu para ele e apertou a arma mais ainda em minha cabeça. – Teria graça nenhuma.

- Calma. – Pedi para os dois. – Aslan, eu sonhei... – Respirei fundo – Sonhei que você tinha duas companheiras uma do Sol e uma da Lua, pelo que me lembre ela ainda irá nascer, mas não sei quando. – Dito isso Aslan escutou alguma coisa e me largou, começou a farejar o ar e foi em direção para fora da casa, o seguimos pois algo me dizia que sua companheira acabara de nascer.

Ele correu e parou em uma casa próximo a sua, onde um choro rompeu o silêncio do local, sem mais delongas ele invadiu a pequena casa e proferiu as palavras: "Minha", uma linda bebê de olhos cor de mel.

Após essas palavras foi uma grande festa na pequena casa, pois um serzinho pequeno e tão fofo era a companheira destinada pela lua à um Alfa.

- Acho que devo desculpas de como os tratei, me arrependo de ter te sequestrado Anahí e pior ainda ter apontado uma arma em sua cabeça, não é assim que um Alfa age. – Escutei Alfonso bufar de frustração e descrença.

- Está tudo bem, só espero que isso não se repita mais. – Disse para ele, que concordou prontamente.

Seguimos em saída para a porta da pequena casa, mas o Alpha do Norte nos chamou.

- Alfonso e Anahí. – Olhamos para ele. – Peço desculpa por tudo, sei que errei e nada o que eu faça vá suprir tudo o que eu causei, mas do fundo do meu coração peço desculpas. – Assentimos e logo ele voltou para o quarto onde estava a bebê.

Estávamos na divisa quando, Poncho me prensa em uma árvore e toma meus lábios, poderia reclamar se não estivesse com tanta saudade dele e de seu corpo, nos beijamos até um rosnado de frustração, nos separamos e vimos que tínhamos plateia.

- Acho que os pombinhos já mataram a saudade, mas os amigos não. – Sorri ao ver Chris, Maite e Dul, corri ao encontro deles e os abracei em um abraço em grupo.

Seguimos para a minha casa, pois definitivamente não queria ir para a alcateia, precisava ligar para meus pais e contar tudo o que aconteceu já que sumi por alguns dias, ligações feitas me juntei aos meus amigos e jantamos logo todos foram embora, ficando apenas eu e meu amado no sofá.

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora