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Na semana passada estávamos tendo uma invasão de outra alcateia, eu como Alfa precisava estar na linha de frente junto com meu beta, por isso na semana não dei o ar da graça na cidade, as bruxas e os vampiros deveriam estar aliviados

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Na semana passada estávamos tendo uma invasão de outra alcateia, eu como Alfa precisava estar na linha de frente junto com meu beta, por isso na semana não dei o ar da graça na cidade, as bruxas e os vampiros deveriam estar aliviados.

Nós temos rixa com os vampiros, aqueles malditos sanguessugas, desde que me recordo, o mundo sobrenatural foi 'dominado' pelos lobos e os vampiros querendo tomar nosso lugar, em Grover Falls não é diferente, aqueles vampiros, que se acham os fodões, estão lá vivendo suas vidas.

Ao chegar no centro da cidade pela manhã expiro o ar e percebo que aqueles chupa cabras já chegaram, vou em direção à clínica que Ucker trabalha, precisava conversar com ele e claro que soube que uma nova veterinária estava na cidade, soube que ela era uma humana. Percebi Maite se aproximando da delegacia, por ser uma bruxa, é responsável pelo setor Z, nele são tratados assuntos apenas do mundo sobrenatural e ela é de uma das famílias mais tradicionais do mundo bruxo, mas senti que hoje ela estava com um cheiro diferente, era um cheiro de lavanda, levantei em um sobressalto e comecei a farejar o ar.

- Hey amigão, o que está fazendo? – Christopher chegou perto de mim, com seu copo de café, tinha acabado de sair da cafeteria que ficava próxima.

- Esse cheiro... – Falei para ele. – Preciso ver de quem é. – Saí em disparada, precisava achar a dona desse cheiro, chegando perto do consultório olhei para uma mulher que estava procurando alguma coisa em sua bolsa, estando assim de costas e tampando a minha visão, assim que cheguei mais perto pude sentir o seu cheiro e virando-se vi uma bela jovem a minha frente, olhos azuis e os cabelos amarelos como o Sol.

- Minha. – Falei depois de meu lobo rosnar, ela piscou algumas vezes e me perguntou:

- Desculpa disse algo?

Droga o que eu ia dizer para ela agora, pensa Alfonso.

- Eu, bem é ... Eu não disse nada, falei que você está no com as chaves erradas. – Ela franziu o cenho.

- Hmm acho que não, as chaves quem me deu foi meu pai antes de sair de férias. – Falou ela. – Prazer sou Anahí. – Me estendeu a mão e fiquei olhando para o seu gesto, ninguém nessa cidade tinha a coragem de fazer isso, ela percebeu que não iria apertar, logo puxou sua mão – Tá legal. – Deu de ombros, arrumou seus cabelos e entrou no consultório, uma corrente de vendo passou por nós e o seu cheiro entrou em minhas narinas, mas além disso ela tinha um cheiro diferente, não era de vampiro e nem de bruxa, tão pouco de humano, humanos fedem.

Quando ela saiu do meu campo de visão meu lobo reclamou:

- Caramba, ela é nossa companheira, o que você fez?

- Não, ela não pode ser.

- Pode sim...

- Pode não...

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora