XIV

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- Ai, ai

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- Ai, ai... É o amor... – Deixei a frase morrer no ar e lancei um olhar zombeteiro em direção da minha amiga.

- Do que você está falando. – Disse ela disfarçadamente.

- Ahh para, você e o Cristhopher só faltavam se comer naquele sofá. – Dei um sorriso de lado ao ver ela se desarmar.

- Ele é meu prometido. – Falou em tom baixo, se não estivesse ao seu lado não a escutaria, lancei um olhar de inquietação.

- Você é a companheira do Alfonso, certo? – Concordei com a cabeça. – Nós vampiros temos um prometido, só que Conde Vlad juntamente com a deusa Selene, pregou uma peça em nossos destinos... – Arregalei meus olhos ao entender o que ela estava dizer.

- Aii minha nossa vocês foram destinados?! – Perguntei concordando com a minha própria pergunta, ela apenas concordou sutilmente com a cabeça.

- É isso, o destino prega peças conosco. – Suspirou minha amiga. – Mas me conta, como que foi o seu passeio romântico?

- Foi incrível, fomos em um clareira, mas na volta uns lobos nos atacaram. – Disse simplesmente.

- Mas como assim? Não seria possível que um dos membros da alcateia do Alfonso se voltariam contra vocês.

- Eu sei. – Falei tentando acalma-la. – Mas ele falou que era da alcateia do norte, só que o mais estranho é que eu sonhei com esse embate e ele definitivamente aconteceu.

- Sério? – Ela sentou, pois até então estávamos deitadas no jardim. – Mas há quanto tempo isso acontece? – Perguntou Dulce.

- Desde quando era pequena, minha avó dizia que os sonhos eram presságio, mas eu nunca entendi até então. – Suspirei. – E realmente não gosto disso, tenho medo de sonhar com algo que eu não posso mudar. – Ela se remexeu em seu lugar, meio desconfortável.

- Calma. – Acalmou-me a ruiva. – Mas me conta como que foi essa luta. – Então contei tudo à ela, todos os detalhes.

Já se passavam das sete da noite, estava na sacada do quarto de Poncho, a lua brilhava no alto do céu, as estrelas seguiam o seu exemplo, a noite estava simplesmente magnífica, senti alguém me observando só para ter a certeza de minhas suspeitas.

- Você fica linda quando a luz da lua bate em sua pele. – Alfonso me abraça por trás e deposita um beijo em meu pescoço, vem o jantar está pronto. – Tomou minha mão, deu um beijo rápido nas costas dela e seguimos para o jardim que dava para uma piscina de tamanho olímpica.

Chegando lá quase cai para trás quando olhei, no extenso jardim, havia uma mesa circular e em cima dela havia dois pratos e uma vela, nas extremidades duas cadeiras uma de frente para a outra. Alfonso puxou a cadeira para sentar-me e assim que fiz a ação ele se sentou em minha frente.

Uma mulher de cabelos lisos estava nos servindo, mas senti em seu olhar que ela me lançava olhares mortíferos como se eu estivesse no lugar em que ela gostaria de estar. Eu realmente não entendo o que se passa na cabeça de mulheres que sujeitam a atitudes ridículas por conta de um homem, eu particularmente não sairia no tapa por conta de um homem, pois eu não segunda opção, se ele está indeciso, que escolha a outra, como disse, eu não sou segunda opção de ninguém.

- Mary, poderia nos servir o vinho por favor? – Pediu gentilmente Poncho, ela mais que depressa serviu a taça dele e quando foi me serir derramou vinho em minha calça jeans.

- Opa! Derramei na sua calça. – Disse ela debochadamente. – Deixa eu te ajudar. – Pegou um pano e começou a passar.

- Tudo bem, eu me limpo. – Vi que a mancha estava ficando cada vez pior. – PARA! – Me exaltei. – Eu me limpo sozinha, obrigada. – Sai da mesa e fui em direção ao quarto que estava anteriormente.

- Any?! – Chamou-me do lado de fora da porta do banheiro que havia no quarto dele.

- Estou no banheiro. – Falei em um tom alto para ele me escutar, além disso escutei a porta sendo aberta.

- Você fica uma gata só de calcinha sabia? – Me assustei e corri pegar uma toalha, sendo que ela não cobria quase nada. – Você fica linda corada. – Senti meu rosto esquentar violentamente, ele se aproximou e puxou meu corpo, colando o dele ao meu. – Estou com uma vontade louca de te beijar. – Falou analisando meus olhos e minha boca.

- E por que não beija? – Disse para ele, em tom desafiador, sem mais delongas ele tomou meus lábios em um beijo caloroso, não sabia que tinha necessidade de sentir os seus lábios até ele me beijar.

[Musica on – Earned it – The Weeknd]

Saímos do banheiro e do nada ele tomou meus lábios novamente, seguimos nos beijando até a cama, na qual me deitou com delicadeza, começou a tirar minha calcinha, sem rapidez ou voracidade, aos poucos sentia o tecido escorregando pelas minhas pernas, assim que ele retirada a peça, Poncho para e diz:

- Você irá sentir o prazer mais delicioso do mundo. – Sem demora ele começou a lamber a minha intimidade, por instinto me agarrei no colchoado que estava disposto sobre a cama, sentia sua língua brincando com meu clitóris.

- Oh! Céus, isto é muito bom. – Falei em um sussurro, mas tenho certeza que ele estava certo.

Logo após, Alfonso subiu na cama e começou a tirar as suas roupas, feito isso, voltou a me beijar, tirando resto de roupa que ainda estava em meu corpo, senti sua boca sugando meus seios, cada vez alternava eles.

- Você é tão linda. – Falou Poncho em meu ouvido, causando arrepios. – E totalmente minha. – Com isso senti seu membro me invadindo por completo. – Está tudo bem? – Perguntou preocupado, apenas concordei com a cabeça, questionou devido ao fato de eu ter dado uma gemida sôfrega quando ele entrou em mim. – Vou me movimentar. – Falou Alfonso e passou fazer movimentos mais rápidos.

Estava indo ao céu, meus gemidos começaram a se tornar constantes e mais rápidos o lobo estava me levando a loucura, senti o membro dele pulsar dentro de mim e jatos me preenchendo, ele estava ofegante e senti uma mordida de leve no meu ombro.

[Musica off – Earned it – The Weeknd]

- Agora você é só minha. – Sussurrou, ele desabou ao meu lado, puxando-me em seguida de encontro ao seu peito. – Vamos tomar um banho? – Concordei e fomos novamente ao banheiro, tomamos nosso banho e Alfonso me emprestou uma de suas camisas, que ficou um vestido, praticamente.

Voltamos ao quarto, deitamos na cama e me aconcheguei em seu peito e deixei o sono me levar. 

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora