XXII

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ALGUMAS HORAS DEPOIS

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ALGUMAS HORAS DEPOIS... 

Barulhos de goteiras podiam ser escutadas e um cheiro insuportável de mofo, ivadem meus sentidos, abro meus olhos lentamente e noto que está tudo escuro, exeto pela luz de uma possível janela minúscula que emanava a luz do luar. 

Como assim?! Já anoiteceu?

Meu subconsciente questiona, tento me mover e noto que minhas mãos estão acorrentadas, em uma espécie de argola com ferro, como se fosse um calabouço medieval, mas espera aí! Não é como se fosse um calabouço medieval, é um calabouço medieval. 

De forma inútil tento me mover, mas logo sinto meu punho arder e algo escorre por ele, pelo cheiro deduso que é sangue. 

Oh, céus... Vou morrer esvaída aqui.

O desespero toma conta de mim, sinto meu corpo perder as forças novamente e caio na escuridão. 

Acordo com um tilintar de chaves, mantenho meus olhos fechados, mas a cela é destrancada e um chorinho de bebê me faz abrir os olhos rapidamente. 

- Olha ai Luna, você tem uma companhia. 

Aquela voz... Não me era estranha, logo a reconheço pelo seu sorriso de lado e olhar superior, mas como era possível? Como ela poderia estar viva? 

- Vejo que me reconheceu... Oras, não é tão burra e ingênua assim. 

Diz Diana com um sorriso de lado e meu olhar observa cada traço dela, os olhos estão vermelhos, os cabelos em um branco platinado e as roupas estão em couro na coloração preta. Mas o que mais me chama atenção é o que ela trás em seus braços, olho incrédula para ela. 

- Você... Você... 

Não tinha certeza se aquele bebê era mesmo quem eu pensava. 

- Claro que é, você sabe que é, meu companheiro precisa dessa pentelha e de você para alguma coisa que ele não confiou a mim, então cala essa sua boca e cuida dela, até Velasco aparecer para dar um fim nas duas. - Antes de tirar a corrente de meus pulsos coloca o bebê em uma espécie de carrinho que nem percebi que estava no mesmo local e veio em inha direção, sem aviso nenhum puxou meu braço para cima e grunhi baixo de dor. - Oh, machucou? Que peninha. - Debochou de minha dor e puxou mais uma vez, apenas para brincar com minha dor, mas depois tira as correntes, suspiro aliviada e massageio o local, precebendo em seguida que havia um pequeno corte de outrora, suspiro pesadamente e consigo segurar o carrinho com a destinda da lua de Mark. - Tchauzinho. - Acenou sinicamente e nos deixou trancadas, sem água ou até mesmo comida.

- É... Acho que teremos que nos virar. - Olho para a bebê, uma linda bebê cor de chocalete com os cabelos negros como uma noite, tão perfeita. Ela por sua vez me lança um sorriso maravilhoso, banguela, mas maravilhoso. 

Exausta de horas acordada e cuidando da pequena, finalmente ela dormiu, suspirei que no carrinho havia uma mamadeira com leite. - Ao menos com ela, eles não foram tão insensíveis. - Meu cérebro começa a pensar, deito-me no chão da cela e acabo fechando meu olhos, agora sem dor nenhuma, apenas o cansaço eminente em mim.

Estou em um jardim, com a destinada de Mark em meus braços, sorrindo e dançando, ela , por sua vez, gargalhando de forma prazerosa. 

- Vejo que as duas se deram bem. - Diz Mark se aproximando de nós, mas em um rompente ele para. 

- Eu falei que Anny era ótima com crianças. - Agora é Poncho se aproximando entregando uma long neck para Mark. 

Sorio para os dois de forma gostosa. 

- Estes nossos companheiros, são uns bobões, são sim. - Sorrio para a cara de tachos dos dois e em um momento o cenário muda e estou em frente à um mauzoléu, olho para Poncho apavorada. - É ali Poncho, é ali que estava aprizionada. - Exclamo olhando para ele, mas algo me puxava para longe dele, como se estivesse voando. - PONCHO! PONCHO! 

Acordo em um solvanco, sentindo uma dor enorme em meu corpo, devido à minha "cama" ser dura, estico minhas costas e alongo meus braços e noto que mais um dia raiou, não sabia que dia era, ou por quanto tempo eu dormi, só sei que mais um dia tinha amanhecido e eu estava ainda presa.

Algumas horas depois, eu imagino que sejam horas, escuto barulhos de como se estivesse alguém correndo, no que presumo ser o andar de cima, por era notório que onde estávamos é no subterrâneo e não há possibididade de ver algo, eu sei que é dia ou noite, pois há uma enorme falha na parede que dá sustentação para a "masmorra" que estou alocada.

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora