VII

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Acordo com algumas batidas insistentes na porta, penso que seja Maite, abro meus olhos devagar e os fecho rapidamente devido aos raios de sol, abro-os novamente e mais batidas insistem soar na porta

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Acordo com algumas batidas insistentes na porta, penso que seja Maite, abro meus olhos devagar e os fecho rapidamente devido aos raios de sol, abro-os novamente e mais batidas insistem soar na porta.

Olhando ao redor percebo que não estou em meu quarto, sento-me e apressadamente na cama e observo tudo, um quarto de tons mesclados de vermelho escuro, quase bordo, branco e preto, em frente a cama havia um tapete de coloração cinza com o aspecto aveludado e um puf cinza e outro branco, já ao lado da cama duas mesinhas de cabeceira dispostas em cada lado do móvel de quatro pernas e sob elas havia um abajur.

Mais à frente havia um guarda-roupa enorme nas mesma mescla de cores dos demais móveis e uma pequena cômoda ao lado do roupeiro, um pouco distante da cama há uma janela grande, não consegui ver o que tinha por trás dela, pois havia uma cortina com as cores brancas e vermelho escuro e o chão era de madeira polida de uma tonalidade amarelada quase branco, dando um toque final.

Saio da minha observação, quando uma cabeleira loira entre no cômodo, me dando um susto.

- Minha nossa achei que tinha morrido. – Disse Angelique de forma brincalhona. – Finalmente acordou. – Sorri para ela.

- O que está fazendo aqui? – Pergunto assim que ela entra definitivamente no quarto.

- Eu moro aqui. – Disse como se fosse óbvio. – Bem não aqui, na casa, mas aqui na alc... na vila. – Anahí concordou com a cabeça.

- Mas como vim parar aqui? – Pergunta fazendo gestos com as mãos. – Lembro-me de estar correndo pela floresta e tinha uma pessoa querendo me morder, se não fosse mito eu juraria que era um ... – Fui interrompida pela minha amiga.

- Vampiro. – Ela falou em um sussurro. – Foi só um sonho estranho que sua mente criou, Poncho disse que encontrou você desmaiada perto dos banheiros, deve ter se desiquilibrado e caído, aí bateu a cabeça. – El desconversou, eu conheço a minha amiga muito bem.

- Angel, o que você disse? – Perguntei.

- Que você bateu a cabeça? – Perguntou meio que óbvia.

- Não, não foi isso. – Ela suspirou sabendo que sua amiga não iria responder. – Mas como ele me achou? Nem o vi por perto. – Ela pigarreou e depois me respondeu.

- Bom como 'líder' da vila, ele faz rondas noturnas e acabou te encontrou. – Fez aspas com os dedos na palavra líder, dei de ombros. – Mas está tudo bem, vamos tomar café? – Angel muda completamente o rumo da história. – Vem, vamos para meu quarto vou te emprestar uma roupa. – Ela toma minha mão e começa a me puxar para o fim do corredor, abre uma porta de carvalho bem polida e adentra. – Vai tomar um banho e veste esse aqui. – Me estendeu uma muda de roupa e um conjunto vermelho de lingerie, fiz careta ao olhar aquilo. – Calma ela é nova, nunca usada. – Assenti e segui para o banheiro.

Passados alguns minutos, saí do box e vesti a roupa que me fora designado, era composto por uma calça preta jeans, uma blusa de manga longa de listras na horizontal na cor branca e preta e coloquei a minha bota da noite passada.

- Você está linda. – Falou minha amiga depois de me olhar. – Deve estar faminta, vem que o café da manhã já está pronto. – Novamente me puxou para fora do quarto e seguimos retornando pelo corredor e pela escada.

- De quem era aquele quarto? – Perguntei, um tanto curiosa.

- Ah é do Poncho. – Deu de ombros eu parei abruptamente.

- Como assim? – Falei com um tom de espanto em minha voz.

- Any, não precisa surtar, ele só quis te ajudar. – Concordei e seguimos caminho até uma sala de Jantar, ela era estilo clássica, continha uma mesa grande com cerca de 16 lugares, parecia que fora feita no período medieval, já as cadeiras, pareciam que foram talhadas a mão e na costas da mesma havia um lobo, aparentemente rugindo.

Nos sentamos e meu olhar se dirigiu para a janela que dava uma vista esplendida para a flores, que assim não parece assustadora e intimidante, volto minha visão para a mesa farta de coisas deliciosas como frutas, torradas, pães de queijo, especialidade brasileira) torradas, bacon e ovos, além de suco, iogurte e café.

Sou tirada mais uma vez dos meus pensamentos, quando escuto uma voz grave soando do corredor.

- Se não encontrarem aquele maldito eu vou... – Sua voz morreu quando seus olhos verdes encontram os meus e um arrepio passa pelo meu corpo, desvio os olhos e me concentro na mesa, com o olhar periférico consigo notar ele se sentar na cadeira disposta na ponta da mesa, então ele disse para mim:

- Pode se servir Anahí. – Ele falou apontando para a mesa, fiquei intrigada como ele sabia meu nome? Logo lembrei-me que Angelique poderia ter dito e como não posso fazer desfeita ao dono da casa e estava faminta comi de tudo um pouco e com o olhar atento dele.

- SE VOCÊS NÃO ME DEIXAREM PASSAR EU VOU FAZER UM ESCANDALO! – Escutei os gritos de Maite no portão de entrada, depois que tomamos café Angel me apresentou a casa e estávamos no jardim, desde que me mudei nunca mais vi minha amiga.

  ❤❤❤❤ 

Hey guys! Como estão? Todos com a primeira dose da vacina? Eu espero que sim. 

Fico muito feliz que aceitaram essa nova história, muito obrigada, por viajarem comigo. 

Então, vou postar a foto de como eu imaginei o quarto do Poncho, lembrando que a história se passa no ano de 2010, diga-se de passagem foi um dos melhores anos da minha vida. 

Então é isso pessoal

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Então é isso pessoal... 

I see you! 

iHasta Luego! 

Até mais. 

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora