Acordei sentindo um peso em minha cintura, abri meu olhos e virei minha cabeça para trás e notei que a noite passada não foi um sonho um devaneio de minha mente e sim algo que realmente aconteceu, pude notar Poncho despertando, com aqueles olhos lindos na cor verde.
- Bom dia! – Disse-me sonolento e com sorriso no rosto.
- Bom dia. – Falei virando-me para contemplar a sua beleza matinal.
- Dormiu bem? – Perguntou logo após dar um selinho.
- Maravilhosamente bem. – Respondi com um sorriso no rosto.
- Vamos tomar banho? – Indagou-me e concordei com aceno de cabeça, levantamos da cama e notei que estava nua, logo me enrolei no lençol e escutei Alfonso dando uma risada baixa. – Por que se sente envergonhada, eu vi e provei seu corpo não? Você é linda meu amor. – Nessa hora ele me enlaçou em seus braços em um abraço apertado, com isso o lençol que me enrolava caiu ao chão, ele me virou e me deu um beijo necessitado, tivemos que para por conta do ar que começou a faltar em nossos pulmões.
Fomos para o banheiro e tomamos um banho, mas não foi um banho comum e sim com um "q" a mais, por sorte havia uma roupa feminina no closet de meu amado, não sei como surgiu ali, era um vestido amarelo claro que combinou perfeitamente com o tom dos meus olhos e de minha pele.
Sai do quarto e desci as da grande casa, senti um cheiro delicioso de café, segui o cheiro e me deparei com uma grande mesa repleta de delícias, continha bolos, salgados, uma jarra de suco que pela cor poderia ser de laranja ou maracujá e um bule de café.
Poncho assim que notou a minha presença baixou o jornal que estava lendo e me lançou um lindo sorriso, sentei-me a sua direita, já que estava na ponta da mesa, tão patriarcal.
- Está tão linda. – Disse após analisar a minha roupa.
- Por que há uma roupa feminina no seu closet? – Indaguei tentando entender. – Não que esteja com ciúmes, mas tenho essa curiosidade.
- Bom, lembra quando descobri que você era minha companheira? – Concordei com a cabeça. – Vi esse vestido na vitrine da avenida principal e imaginei ele no seu corpo, gostei e comprei e confesso que o resultado ficou melhor do que o esperado.
- Ahhh sim, obrigada, eu amei o vestido. – Sorri novamente para ele e seguimos em silêncio nosso café até que a manchete de uma notícia me chama a atenção: "PARQUE DE DIVERSÕES NESTA SEXTA". – Nossa um parque de diversões? Faz tempo que não vou. – Sorri ao lembrar do último incidente que aconteceu comigo. – Ocorreu que na última vez eu fiquei presa em uma roda gigante, meu pai gritava para eu não descer, mas estava me dando agonia de ficar lá em cima, então eu desci mesmo assim. – Vi que Alfonso estava sorrindo para mim e sorri novamente para ele.
- Você gostaria de ir comigo? – Parei com um pedaço de melão no ar, pois estava com a intenção de come-lo.
- Eu adoraria. – Ele concordou com a cabeça e voltamos a comer, após o café Poncho me levou para casa e cada um foi fazer seus afazeres, eu fui para minha clínica e ele cuidar da alcateia e dar alguns conselhos ao prefeito, pois além dele herdar a alcateia, herdara também a cadeira de conselheiro.
Alguns dias se passaram e a sexta chegou, o tempo estava fresco, então coloquei uma calça jeans colada, uma regata branca e uma blusa de couro preta e nos pés um coturno, amarrei meu cabelo em um rabo de cavalo bem alto e para finalizar uma maquiagem básica e um batom rosinha, estava terminando de me arrumar quando a campainha soou, da minha janela notei que era Poncho, devido ao carro dele, desci às escadas e abri a porta logo após que peguei minha bolsa.
- Você está... Uau... – Ele disse um tanto emocionado, via um brilho em seu olhar, ele coçou a garganta e continuou. – Você está linda.
- Obrigada! – Agradeci e seguimos até o carro, o caminho too fomos conversando sobre as nossas infâncias, contei mais sobre e minha avó e o que ela dizia para mim quando criança, Alfonso escutava atentamente cada palavra que dizia.
Depois de dez minutos chegamos no espaço onde estava o parque de diversões, estávamos esperando nossos amigos quando me deu uma vontade de ir ao banheiro, sei que não é confiável ir em banheiros públicos, mas ou era o banheiro ou era a floresta, entrei na fila, não demorou para chegar a minha vez, quando estava saindo do mesmo quando senti um pano em meu nariz e boca e tudo escureceu de repente.
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SOB A MESMA LUA
FanfictionQuando somos crianças, nos é ensinado que lobisomens são frutos de homens que tem uma anomalia e se tornam lobos e que vampiros, são monstros noturnos que bebem sangue humano para poder se sentir vivos e que bruxas são seres horrendos com grandes na...