III

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- Minha nossa, mil perdões

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- Minha nossa, mil perdões. – Disse encarando o rapaz alto e musculoso a minha frente. – Estava perdida olhando para o celular e nem vi você, aí bati achando que era uma parede e ... – Ele começou a rir, não aguentei e comecei a rir também. – Prazer meu nome é Anahí. – Estendi minha mão em um cumprimento.

- Olá, me chamo Christian, mas o pessoal me chama de Chris. – Apertou minha mão, sua mão era terrivelmente gelada, seu gelo percorreu meu copo todo. – Você deve ser a nova na cidade né? – Indagou-me.

- Nova modo de dizer, já morava aqui quando era pequena. – Disse com um sorriso no rosto.

- Ahh sim, bom sou o representante do comitê de boas-vindas do prefeito e estava à procura da senhorita, para dizer que qualquer coisa pode contar conosco da prefeitura. – Assenti, com um sorriso.

Ele me mostrou algumas partes do centro, que por sinal mudou muitos, desde a última vez que estive aqui, mostrou o campo de futebol recém inaugurado, ele foi muito gentil comigo.

- Bom chegamos ao fim de nosso passeio. – Disse ele e assenti, cada um seguiu seu caminho, fui para casa com a sensação de que eu definitivamente estava em casa.

Chegando lá, tirei minha roupa de trabalho e tomei um banho rápido e relaxante, coloquei meu pijama e deitei-me na cama macia e calorosa.

A semana passou tão ligeiramente que nem vi os dias, quando notei já era sábado e Maite e eu havíamos combinado de ir à um barzinho que tinha no centro da cidade, ele era novo não faz muito tempo que inauguraram, disse ela, estávamos bebendo nossas cervejas e rindo quando umas pessoas se aproximaram.

- E aí bru... Maite. – Minha amiga sorriu para e ela a cumprimentou. – Olha temos gente nova. – Me fitou, eu esbocei um sorriso.

- Essa é a Anahí, a garota que te falei. – Interveio Christian. – Desculpa Any, ela é meio esquecida às vezes. – A ruiva concordou com um sorriso, percebi que a garota tinha a cor de seus olhos meio castanhos avermelhados. Era uma cor peculiar, interessante.

- Prazer, Dulce Maria, mas o pessoal me chama de Dul. – Ela me estendeu a mão e quando a tomei, uma onda de frio tomou meu corpo, como o povo daqui é tão gelado, eu não me lembrava mais.

- Bom o Chris já falou o meu nome. – Dei um sorriso genuíno. – O pessoal daqui é meio gelado né? – Falei, e Chris e Dulce se entreolharam e Maite se engasgou com a cerveja que estava tomando, ajudei ela a desengasgar com aquilo.

- Como assim gelados? – Perguntou Mai, depois que parou com acesso de tosse.

- É, a Dulce e o Christian são gelados como se fossem gelos humanos. – Dei de ombros bebendo a minha bebida.

- Ahhh sim. – Disseram os três e agora eles olhava fixamente para minha amiga, não entendi bem, pareciam que estavam conversando por telepatia.

Após aquela conversa um tanto quanto estranha seguimos para casa e no dia seguinte soube que dividia a clínica com mais um veterinário, é um tal de Christopher Von Uckermman, que sobrenome estranho, parece algo no estilo russo ou alemão. A Alice disse que ele teve que viajar por conta de alguns problemas familiares de território e que retornaria logo.

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora