VI

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- Não, isso não vai rolar

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- Não, isso não vai rolar. – Estava respondendo Maite, ela queria me levar para uma festa na floresta.

- Ahhh vai, vai ser legal – Eu realmente não queria ir, da última vez que fui para a floresta a noite estava com minha avó e tudo aconteceu.

Flashback on

- Vovó, estamos caminhando a horas, estou cansada. – Estava caminhando com minha vó no meio da floresta, em busca de uma flor que só desabrochava a noite, eu havia sonhado com ela e senti que ela era importante.

- Calma minha querida, os sonho que você tem são um presságio para o futuro. – Disse ela com aquele sorriso incrível.

- Um o que vovó? - Em meus 12 anos de idade, confesso que não conhecia muito o significado das palavras que os adultos usavam. – Presságio? – Minha avó sorriu e me explicou o que era.

- Presságio, é como se fosse um sentimento que nos dizem o que irá ocorrer em um futuro próximo ou distante. – Assenti positivamente, entendendo o que ela havia me explicado.

- Vamos vovó, temos que achar essa flor logo, estou sentindo calafrios. – Ela me olhou assustada. – Deve ser de frio. – Dei de ombros.

Continuamos procurar até que achei um campo com tulipas noturnas, elas eram amarelas metálicas, como se fossem feitas de ouro, exatamente como meu sonho.

- Vovó como a senhora sabia que elas estavam aqui? – Indaguei-a, não entendo como ela sabia onde estavam.

- Ahhh, minha pequena, já sou velha e andei muito por essa floresta, conheço-a com a palma da minha mão.

- Posso pegar uma? – Ela disse que sim, fui em direção ás tulipas e me embrenhei no meio delas, escolhi uma que estava um pouco murcha

- Poxa já temos 21 anos... – Suspirou derrotada. – Volta a ser aquela menina aventureira, que era a minha amiga anos atrás.

Suspirei derrotada e respondi:

- Ok... Você venceu. – Ela sorri prazerosamente. – Mas... Ficarei até uma da manhã, nada mais que isso. – Seu sorriso quase morreu.

- Sabia que você não deixaria eu ir sozinha... Além do mais, Dul e Chris estarão lá. – Disse ela com um enorme sorriso.

Depois daquele incidente com o cara novo, chamado Alfonso, não conversei mais com ele, só com o Christopher, pois éramos colegas de trabalho, mas vez ou outra eu pegava Poncho, apelido que seu amigo me contou, me olhando a distância, quando percebia que eu observava também, ele desviava o seu olhar para qualquer outro lugar, aquilo era cômico, parecíamos duas crianças do 9º ano.

Olhando meu guarda-roupa não fazia ideia do que vestir, peguei meu celular e enviei uma mensagem para as meninas.

S.O.S!

SOB A MESMA LUAOnde histórias criam vida. Descubra agora