Capítulo 8

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Vivendo em um mundo destruído, seguindo os ensinamentos de seu pai, ele tirou proveito de cada situação, fez alianças visando apenas o lucro individual.
Tudo para ter o melhor lugar de descanso e regalias que um humano, descendente dos derrotados, poderia ter na Terra.
Mas, como as escrituras dizem, ao quem muito é dado, muito será cobrado.
Ganhou um grande poder, cometeu erros e veio o arrependimento.
É agindo que ele mostra que mudou de verdade.
Agora, luta por muitos, aprendendo que quando se pode fazer algo grandioso é para o bem de todos.

Com a enorme esfera de energia atrás deles, Snowin segurando Juvi firme em seus braços, usa suas últimas forças para controlar a neve e impulsionar para frente, conseguindo se afastar da destruição, mas, atingido por raios que chicoteavam tudo que...

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Com a enorme esfera de energia atrás deles, Snowin segurando Juvi firme em seus braços, usa suas últimas forças para controlar a neve e impulsionar para frente, conseguindo se afastar da destruição, mas, atingido por raios que chicoteavam tudo que estava por perto do grande poder de Solgarth.

Aterrissando no chão em uma batida forte, Snowin fica deitado de bruços, respirando fundo, com sangue na boca e na testa.
Olhando para frente, vê Juvi que também está deitada, mas, com as costas no chão, com braço direito curado em cima da barriga, segurando com a mão no lado onde sangra, tentando se levantar, tonta com a batida e a mão esquerda no lado da cabeça.

-Snowin... você, está bem? -ela pergunta.

O cavaleiro assente, ainda com rosto no chão, os olhos fechados, fazendo força para se virar e levantar com dificuldade, ouvindo o poder do inimigo ainda ativado e os raios e trovões que resistem.

Alexander usa seu poder ultrapassando o limite, lembrando do que Ury fez em Typh, mas, o Rei de Thorzeus não só defende a sua cidade, também manda de volta o ataque para Solgarth.

O Rei Místico, surpreso, defende com as duas mãos.
O contra-ataque rápido não permitiu que criasse parede mágica a tempo.
Começam a surgir as feridas com grandes arranhões profundos pelo corpo, causados pelos raios que queimam e cortam.
Solgarth consegue absorver parte do seu poder, mas acontece mais uma explosão jogando ele para longe.

Se levantando, pela primeira vez com dificuldade, ofegante, não esperava que o mais surpreendente dos ataques naquele dia fosse feito por Alexander.
Observando o local destruído, a maior cratera feita foi a desse último ataque.
O Rei sorri, satisfeito com batalha e tudo como aconteceu.
Dando tapas na roupa, limpando a sujeira, respira fundo, soltando o ar combinado com uma risada alta.
Faz a meia volta para ir embora, querendo muito mais que isso para a próxima batalha.
Flutuando, inicia o vôo lento, calmo e pacífico, totalmente contrário a situação e o clima deixado por ele naquele ambiente.
E o seu pensamento é que pelo tempo que não tinha um combate, se saiu muito bem contra três cavaleiros dragões.

Snowin e Juvi, bastante machucados vão até a frente da cidade e encontram Alexander.
O corpo do aliado está deitado, muito mal, sem ferimentos graves, mas a roupa rasgada manchada de sangue, sem se mexer, os olhos quase se fechando.
Ao ver que Juvi se aproximou, segurando a mãos esquerda dele, o cavaleiro dos raios revela:

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