O Meu Amor Por Você ( Terminada)

1°

Como é grande
O meu amor
Por você.

**

Arthur

Merlin me fez rever todos aqueles papéis horríveis e grandes duas vezes, para ter certeza de que daria certo o nosso investimento.

Deu.

Ricos, milionários, bilionários... Bem, não é tão ruim.

Merlin: Eu só acho, que você deveria prestar mais a atenção!ㅡ berrou puxando a mulher do meu colo ㅡ Saia daqui!

Revirei os olhos e me ajeitei tragando o cigarro.

Merlin: Arthur, meu filho... Até quando vai sair com essas vadias? Nós temos negócios, um nome á zelar, enquanto você bebe e curte com vagabundas por aí.

Arthur: Eu já fiz o que você pediu, senhora.ㅡ passei por ela após beijar a sua testa ㅡ Não venha atrás de mim.

Saí antes que Merlin pudesse berra ou algo do tipo. Eu estava cansado.

Por mais que eu saísse com essas garotas, nenhuma me animava, então eu sempre descontava tudo trabalhando.

Ela acha que eu não me sinto sozinho.

Bruna: Vai sair, senhor Arthur? ㅡ saí dos meus pensamento olhando para a recepcionista ㅡ?  O senhor Roberto pediu para que você fosse no hospital.

Arthur: Obrigado, Bruna.

**

Roberto: Filho, eu preciso que você me entenda.

Bufei irritado.

Arthur: Pai, me casar? De onde você tirou isso?

Roberto: Arthur, eu vou morrer, você sabe disso.ㅡ coloquei a mão no rosto ㅡ Eu só te quero ver em um rumo bom, com uma família ou pelo menos com responsabilidade.

Arthur: Que tipo de conversa é essa? Você me avisa que eu vou me casar com a Verônica?! Pai, a Verônica é a última pessoa com quem eu me casaria!

Roberto: Pelo menos para... Eu morrer em paz. Isso vai garantir os negócios da empresa, o pai dela é um dos nossos investidores.

Arthur: Para com isso, você vai melhorar.ㅡ a enfermeira entrou me olhando ㅡ E eu não vou ter que me amarrar pra isso.

Roberto: Você vai se casar, Arthur. Ponto final!

As vezes eu achava que ele se aproveitava do meu afeto para fazer as próprias vontades. Fechei o punho tentando me controlar.

Arthur: Vocês não mandam mais em mim. Amanhã eu vejo se vou vir visitá-lo.ㅡsaí batendo a porta.

* *

Eu tava puto, mas não podia piorar a situação do meu pai.

Eu agora estava indo pra o lugar de sempre, o bar mais conhecido da cidade. Acelerei o carro mas arregalei os olhos ao ver uma garota parada no meio da estranha deserta, e freei o mais rápido que pude desviando dela.

Coloquei a mão no meu peito ofegante e olhei pelo retrovisor. Saí do carro e me aproximei da mesma.

Arthur: Garota, você quer morrer?!

ㅡm-me desculpa...ㅡ sua voz estava trêmula.

Arthur: Por que você tá aqui? E...ㅡ observei sua roupa rasgada e presumir ter sido violentada ou uma bêbada.

Me agachei tentando tirar os fios de cabelo do sei rosto úmido. Haviam hematomas pelo seu corpo, o que me deixou preocupado e curioso.

Arthur: Vem, eu vou te tirar daqui.ㅡ suspirei e ela me olhou.

Seu rosto parecia ter sido esculpido, os cabelos caindo levemente pelos olhos verdes e os cílios longos e curvados naturalmente. Os lábios um pouco machucados mas ainda de tentadores.

Fiquei alguns minutos observando a sua beleza até me tocar que ela ainda chorava.

Arthur:  Qual é o seu nome?

ㅡ Eu não sei.

Fiquei sem reação, o que eu poderia fazer?

Arthur: Você pelo menos sabe como veio parar aqui? É longe da cidade.

ㅡ Eu só...ㅡ sua voz cortou por um soluço ㅡ eu também não sei.

Com certeza ela foi drogada.

Isso estava acontecendo muito aqui na cidade, mulheres sendo dopadas e estupradas... Eu tinha nojo.

Arthur: Vem, eu vou te ajudar.ㅡ tentei me aproximar mas ela se afastou assustada ㅡ Calma, eu não vou te machucar.ㅡ sorri de lado para aparecer menos assustador, já que eu era enorme perto do seu corpo indefeso.

A peguei no colo com cuidado e fui até o carro. Abri a porta traseira e coloquei a garota deitada.